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Matheus Alves
Matheus Alves
Repórter - E-mail: matheus@brasilturis.com.br

Greve da Azul Handling ameaça operação da Ryanair na Espanha

Paralisação nacional da Azul Handling começa em 15 de agosto e pode gerar atrasos e cancelamentos em voos da Ryanair

O sindicato espanhol Unión General de Trabajadores (UGT) anunciou uma greve nacional envolvendo trabalhadores da Azul Handling, empresa responsável pelos serviços de assistência em terra para o grupo Ryanair em diversos aeroportos da Espanha. A paralisação começará em 15 de agosto e poderá provocar atrasos e cancelamentos de voos da companhia aérea.

A greve abrangerá bases operacionais e centros de trabalho da Azul Handling em aeroportos como Madrid, Barcelona, Sevilha, Málaga, Alicante, Ibiza, Palma de Mallorca, Girona, Tenerife Sul, Lanzarote e Santiago de Compostela.

Nos dias 15, 16 e 17 de agosto, a paralisação ocorrerá em três turnos: das 5h às 9h, das 12h às 15h e das 21h às 23h59. A partir daí, o movimento será retomado regularmente às quartas, sextas, sábados e domingos, com término previsto para 31 de dezembro de 2025.

Os passageiros com viagens programadas de ou para esses aeroportos, a partir de meados de agosto, devem verificar com a Ryanair eventuais impactos nos voos em função da paralisação da Azul Handling.

A greve foi convocada após tentativa de mediação por parte do setor aéreo da FeSMC-UGT junto ao Serviço Interconfederal de Mediação e Arbitragem (SIMA), com o objetivo de abrir diálogo antes da adoção de medidas mais severas.

De acordo com o sindicato, as motivações incluem a não consolidação da jornada de trabalho para funcionários permanentes em tempo parcial, imposição de horas extras sob pressão e aplicação de sanções consideradas excessivas. A UGT também denuncia descumprimento de recomendações do Acordo Setorial sobre garantias econômicas e bônus salariais, além de restrições ilegais ao retorno ao trabalho após licenças médicas e resistência à adoção de horários flexíveis.

“Azul Handling mantém uma estratégia de precarização e pressão sobre a força de trabalho que viola direitos laborais básicos e ignora sistematicamente as reivindicações sindicais”, declara José Manuel Pérez Grande, secretário federal da FeSMC-UGT.

O sindicato exige a retirada das sanções, o cumprimento do acordo coletivo e a abertura de negociações efetivas para melhorar as condições de trabalho de mais de três mil empregados da empresa na Espanha.

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