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Posicionamento oficial: Brasilturis coleta depoimentos durante WTM Latin America

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Brasilturis estará localizado no estande E20 durante a WTM Latin America 2025 Créditos: Acervo/Brasilturis
Brasilturis estará localizado no estande E20 durante a WTM Latin America 2025 Créditos: Acervo/Brasilturis

A Protur, com o apoio do Brasilturis, realizará durante a WTM Latin America uma ação de coleta voluntária de depoimentos de agentes de viagens impactados direta ou indiretamente pela recente situação envolvendo a Viagens Promo. O objetivo é registrar, com responsabilidade e respeito, os relatos de profissionais do trade que enfrentam as consequências desse episódio em suas operações e relações comerciais.

É fundamental deixar claro que esta iniciativa não se trata de manifestação, protesto ou qualquer tipo de ação combativa. Trata-se de uma proposta jornalística, pacífica e organizada, que busca dar espaço à voz dos agentes de viagens em um ambiente seguro, respeitoso e coerente com o clima institucional da WTM.

A ação será conduzida com total respeito às normas do evento, zelando pela tranquilidade e segurança de todos os participantes. O Brasilturis repudia qualquer ato que fuja ao propósito da iniciativa, que é informar, documentar e contribuir para um debate construtivo sobre os impactos causados ao mercado.

Os depoimentos coletados farão parte de uma reportagem especial a ser publicada, com os devidos critérios editoriais e o compromisso ético que sempre nortearam a atuação do veículo. A ação é uma continuidade da cobertura já realizada, incluindo a publicação das cartas abertas de Renato Kido, CEO da Viagens Promo, e demais atualizações sobre o caso.

Reforçamos que esta será uma ação pacífica, organizada e colaborativa, que busca valorizar o diálogo e ampliar a escuta dentro do setor, sem gerar tumulto, interrupções ou qualquer forma de desordem durante a feira.

Atenciosamente

Felipe Lima – Chefe de Redação
Brasilturis

MSC World America tem maior Yacht Club da frota MSC; veja fotos

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recepção do Yacht Club

Miami (EUA) – O MSC World America, novo navio da MSC Cruzeiros, já está em operação com o maior e mais moderno MSC Yacht Club da frota. O espaço oferece 152 suítes de alto padrão, serviço personalizado 24h, restaurante e lounge exclusivos, além de áreas externas privativas distribuídas em dois andares.

Entre os destaques estão as Owner’s Suites com terraço e hidromassagem, além das suítes duplex voltadas para famílias ou grupos. O solário conta com piscina, hidromassagens, cabanas e serviço completo de bar e refeições. A experiência inclui ainda pacote de bebidas premium, internet de alta velocidade e acesso à área termal do spa.

O Yacht Club mantém o conceito de “iate dentro de um navio”, combinando privacidade com a possibilidade de aproveitar as atrações do restante do navio, como restaurantes de especialidades e entretenimento. A bordo, o Top Sail Lounge e o restaurante exclusivo oferecem uma vivência sofisticada, com menus refinados e vista panorâmica do mar.

A experiência premium se estende também em terra firme, com acesso à Ocean House na Ocean Cay MSC Marine Reserve, ilha privativa da companhia nas Bahamas. O espaço oferece praia reservada, restaurante exclusivo e serviço de mordomo à beira-mar.

Confira fotos abaixo:

O Brasilturis Jornal viaja a convite da MSC Cruzeiros e conta com proteção Affinity Seguro Viagem. 

Marriott reforça aposta em Brasil com foco em luxo, bem-estar e aventura

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Zasha Gallardo, diretora de Relações Públicas para América Central e América do Sul da Marriott (Foto: Felipe Lima/Brasilturis)
Zasha Gallardo, diretora de Relações Públicas para América Central e América do Sul da Marriott (Foto: Felipe Lima/Brasilturis)

São Paulo (SP) – O mercado brasileiro está no centro da estratégia latino-americana da Marriott International. De acordo com Zasha Gallardo, diretora de Relações Públicas para América Central e América do Sul da rede, o país figura entre os três principais mercados da região — ao lado de México e Argentina — e a intenção da companhia é fortalecer ainda mais essa presença. “O Brasil está em alta. Todo mundo quer os brasileiros”, afirma.

Com foco em experiências premium e personalizadas, Marriott direciona seus esforços para três destinos estratégicos: Costa Rica, Panamá e Peru, cada qual com propostas distintas para atrair o público brasileiro.

Em Costa Rica, a aposta recai sobre o turismo de aventura e natureza com conforto e sustentabilidade. Entre os destaques está o recém-inaugurado Nekajui, a Ritz-Carlton Reserve, na Península Papagayo. “É a nossa joia da coroa. Um hotel de ultraluxo com vista para o mar, um funicular que leva à praia e um spa com cabines panorâmicas”, destaca Zasha. O empreendimento também conta com restaurante assinado pelo chef peruano Diego Muñoz e é inspirado na cultura da província de Guanacaste.

Costa Rica também tem atraído brasileiros interessados em café de origem sustentável — por meio de catas e visitas a microlotes — e experiências em meio à floresta tropical, como tirolesas, trilhas e refúgios de vida selvagem. Um dos hotéis voltado a esse nicho é uma antiga fazenda de café transformada em hospedagem.

Já o Panamá, tradicionalmente reconhecido pelo turismo de negócios, vem sendo reposicionado para o luxo de lazer. Segundo Zasha, os turistas brasileiros que visitam o país estão cada vez mais interessados em compras, golfe e sofisticação. Um dos diferenciais da Cidade do Panamá é o Casco Antiguo, considerado o centro histórico mais bem preservado da América Latina. “Agora temos até uma atração radical entre arranha-céus chamada The Point, que reforça o apelo de aventura urbana”, acrescenta.

O Peru, por sua vez, continua forte com o turismo de gastronomia, cultura e bem-estar, atraindo brasileiros em busca de conexão interior. A Marriott destaca suas três propriedades em Cusco como grandes atrativos: o Palácio del Inca, construído sobre um antigo palácio inca; o JW Marriott El Convento Cusco, com zona arqueológica própria; e um hotel no Vale Sagrado com estação de trem exclusiva para Machu Picchu.

A atuação da Marriott para fortalecer a presença no Brasil inclui ações de relacionamento com imprensa especializada, press trips, capacitações de agentes e presença em feiras como a WTM Latin America. Representantes dos hotéis dos três países virão ao Brasil em 2025 para estabelecer conexões com operadores e alinhar novas campanhas.

Além disso, a Marriott apoia iniciativas locais em parceria com autoridades de turismo e companhias aéreas, como a ampliação da conectividade entre São Paulo e destinos como San José (Costa Rica), Cidade do Panamá e Lima, em voos operados por Gol, Copa Airlines e Latam.

Zasha reforça que a temporalidade das viagens brasileiras está se estabilizando nos três países. Em destinos como Peru, por exemplo, há picos no primeiro trimestre e entre julho e outubro, mas o fluxo já é bem distribuído ao longo do ano. “O brasileiro é bem-vindo nos nossos hotéis. É sorridente, curioso, sempre disposto a viver o destino ao máximo. É um hóspede muito querido”, conclui.

 

Equador registra alta de 30% no fluxo de brasileiros no 1º trimestre de 2025

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Santiago Granda, subsecretário de Promoção do Ministério do Turismo do Equador (Foto: Felipe Lima/Brasilturis)
Santiago Granda, subsecretário de Promoção do Ministério do Turismo do Equador (Foto: Felipe Lima/Brasilturis)

São Paulo (SP) – O Equador tem intensificado seus investimentos na promoção internacional e começa a colher os primeiros resultados. Apenas no primeiro trimestre de 2025, o país já registrou 4,6 mil turistas brasileiros, crescimento de 30% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2024, o número total de visitantes vindos do Brasil foi de 17 mil. Agora, o objetivo é reposicionar o mercado brasileiro como principal emissor da América do Sul até 2030, superando rivais geográficos como Colômbia, Peru e Argentina.

“O Brasil é atualmente nosso quarto maior mercado regional, mas queremos mudar isso. Buscamos um turista de longa permanência, com maior gasto médio e que valorize experiências autênticas. E o brasileiro se encaixa perfeitamente nesse perfil”, destaca Santiago Granda, subsecretário de Promoção do Ministério do Turismo do Equador.

Mesmo sem conexão aérea direta — suspensa desde a pandemia com o fim das operações da Tame e da rota da Gol —, o país busca alternativas de aproximação. Há negociações em curso com Copa Airlines e Latam, visando facilitar as rotas via Panamá, Lima ou Bogotá. “São hubs bem conectados, e de lá até Quito, por exemplo, o voo leva apenas uma hora e meia. É uma ponte viável para o viajante brasileiro”, reforça Granda.

A estratégia promocional do Equador para 2025 e 2026 inclui uma série de ações no Brasil e na América do Sul. Entre elas:

  • Participação na WTM Latin America
  • Presença no Elevate da ATTA
  • Roadshows em São Paulo e Rio de Janeiro
  • Campanha publicitária segmentada para o mercado brasileiro, prevista para o último trimestre deste ano
  • Famtrips e press trips com foco em operadores, jornalistas e influenciadores
  • Capacitações presenciais e online, fortalecendo a atuação dos operadores locais

“Vamos trazer operadores, jornalistas e formadores de opinião para vivenciar o destino in loco. Nenhuma apresentação substitui a experiência de sentir, provar e ver o Equador por si mesmo”, destaca o subsecretário.

A diversificação dos atrativos é outro pilar da promoção. Embora Galápagos continue sendo o principal chamariz, o país quer posicionar também o chamado “Equador continental”, com suas regiões andinas, a floresta amazônica, a costa do Pacífico e a rica oferta de hotéis boutique, comunidades indígenas e gastronomia de classe mundial. A costa da província de Manabí, por exemplo, tem formado chefs premiados internacionalmente.

O perfil de turista desejado é claro: viajantes experientes, com alto poder aquisitivo, que valorizam sustentabilidade, autenticidade e experiências exclusivas. “O brasileiro já viaja para destinos como Argentina e Chile com frequência. O que queremos é que ele veja o Equador como a próxima escolha natural — exótico, próximo, seguro e surpreendente”, finaliza Granda.

 

Quito projeta crescimento e mira 1 milhão de visitantes até 2030

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Lorena Arellano e Marco Luque, representantes do Quito Tourism Board (Foto: Felipe Lima/Brasilturis)
Lorena Arellano e Marco Luque, representantes do Quito Tourism Board (Foto: Felipe Lima/Brasilturis)

São Paulo (SP) – Com 9.486 turistas brasileiros registrados em 2024, a cidade de Quito, capital do Equador, mira um crescimento de 2% no mercado brasileiro em 2025 e trabalha com projeções de longo prazo para alcançar 1 milhão de visitantes internacionais até 2030. O país já opera com um fluxo estável de viajantes da América do Sul, e o Brasil é considerado um mercado estratégico, especialmente pelo perfil de interesse em experiências culturais e de natureza.

“A expectativa é crescer de forma gradual, priorizando a qualidade do turismo. O brasileiro busca vivências autênticas, contato com a história e a biodiversidade, e Quito oferece tudo isso de maneira acessível”, afirma Rubén Lara, coordenador de Promoção Internacional da Quito Turismo.

Dolarizado, mas ainda considerado um destino financeiramente competitivo, o Equador atrai visitantes que combinam turismo urbano, imersão histórica e roteiros de aventura. Quito, por sua localização geográfica e conectividade com outras regiões do país, tem se posicionado como porta de entrada ideal para viagens integradas que incluem Galápagos, a Amazônia equatoriana e os Andes.

Atualmente, a média de permanência do turista brasileiro na cidade gira em torno de 4 noites, com potencial de estender-se a dez dias ou mais em viagens combinadas. O calendário turístico é estável ao longo do ano, com variações climáticas leves entre as estações seca e chuvosa. “Entre julho e outubro temos uma janela ideal para realizar mais atividades ao ar livre, mas Quito é um destino aberto o ano todo, com atrações e experiências ativas em qualquer época”, reforça Lara.

Para impulsionar esse crescimento, o destino tem investido em ações com operadores e agentes de viagens no Brasil, contando com representações locais para facilitar capacitações e atualizações sobre o produto turístico de Quito.

A cidade, que historicamente era vista como ponto de passagem, agora busca consolidar-se como um destino central em roteiros de pelo menos 5 dias, com destaque para a gastronomia andina, centros históricos interativos, museus, e a experiência única de estar na linha do Equador.

A ausência de voos diretos segue como um desafio, mas a promoção via operadoras e apoio institucional às companhias aéreas fazem parte da estratégia de médio prazo. “Nosso foco é manter o destino presente no radar das operadoras e preparar o mercado para crescer com sustentabilidade, promovendo Quito não só como capital, mas como um hub turístico de experiências autênticas”, conclui Lara.

Universal projeta crescimento com Epic Universe e reforça estratégia no Brasil

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Universal Destinations and Experiences realiza o primeiro Universal and U no Brasil deste ano (Foto: Maria Elisa/Mipylist
Universal Destinations and Experiences realiza o primeiro Universal and U no Brasil deste ano (Foto: Maria Elisa/Mipylist)
*Maria Elisa, do Mipy, em colaboração ao Brasilturis

 

São Paulo (SP) – O mercado brasileiro segue entre os principais focos da Universal Destinations & Experiences. Com a chegada do Epic Universe, que abrirá em 22 de maio, a companhia está intensificando sua atuação no País por meio de campanhas 360°, ampliação da presença em mídia e investimentos em comunicação junto ao trade. A expectativa é não apenas consolidar o novo parque como um marco da imersão temática, mas também reposicionar a hotelaria da Universal como peça-chave da experiência completa em Orlando.

Em coletiva de imprensa durante o primeiro Universal and U no Brasil, promovido na última sexta-feira (11), Marcos Barros, vice-presidente de Vendas para a América Latina, destacou que o Brasil é um mercado consolidado, com forte afinidade com a marca, e que o foco atual está na antecipação da jornada de planejamento do consumidor.

“O timing da comunicação mudou. Precisamos estar presentes antes da decisão de compra, para garantir que o passageiro entenda que agora temos quatro parques e onze hotéis — e que ele deve se programar para, no mínimo, quatro dias”, pontuou.

Barros também ressaltou que, apesar da oscilação do câmbio, a Universal está habituada a cenários de instabilidade. “A alta do dólar não é novidade. O que mais preocupa o consumidor é a variação, e não o valor em si. Por isso, mantemos uma atuação constante com os operadores e companhias aéreas, que são parceiros fundamentais para oferecer alternativas comerciais, parcelamentos e campanhas que ajudem no planejamento”, explicou.

Campanhas publicitárias lançadas em 2024 marcam a maior aposta da Universal no Brasil em mídia tradicional e digital, com inserções inclusive em salas de cinema. Segundo Juliana Pisani, diretora sênior de Marketing, trata-se de uma estratégia inédita de impacto, desenvolvida para traduzir a grandiosidade e imersão do Epic Universe. “O cinema ajuda a capturar parte dessa experiência, mas a realidade do parque vai além do que a tela pode mostrar.”

Juliana Pisani, Marcos Barros e Gabriela Cavalheiros, todos do Universal Destinations and Experiences (Foto: Maria Elisa/Mipylist)
Juliana Pisani, Marcos Barros e Gabriela Cavalheiros, todos do Universal Destinations and Experiences (Foto: Maria Elisa/Mipylist)

A hotelaria da Universal também ganhou destaque na apresentação. Segundo Barros, há um aumento expressivo na procura de brasileiros pelos hotéis da marca, não apenas pelos benefícios como entrada antecipada e entrega de compras feitas nos parques, mas também pela qualidade dos serviços. “O Endless Summer, por exemplo, surpreende pelo padrão hoteleiro, mesmo sendo uma categoria econômica. E isso está se espalhando pelas redes sociais, contribuindo para o crescimento da demanda”, afirmou.

Além disso, o executivo reforçou o papel do Universal Express para hóspedes dos hotéis premium e destacou o foco em garantir a melhor operação possível durante os primeiros meses do Epic Universe. A companhia promete limitar a capacidade de público para assegurar uma experiência de alta qualidade, principalmente em momentos de alta temporada.

A nova área, que será dividida em cinco mundos imersivos conectados pelo Celestial Park, incluirá atrações inspiradas em propriedades como Harry Potter, Como Treinar o seu Dragão, Super Nintendo e os clássicos monstros da Universal. Esta última, chamada Dark Universe, promete entregar uma experiência gótica e interativa, mas acessível a toda a família.

Barros reforçou que ainda não há definições sobre eventos especiais, como Halloween ou carnaval, no Epic Universe, já que o foco atual é garantir uma abertura sólida e bem-sucedida. “O parque será operado como uma cidade. Precisamos garantir que tudo funcione perfeitamente antes de planejar novas programações sazonais.”

Por fim, a Universal já disponibiliza ingressos para 2026, com foco no produto “All Parks”, que permite acesso aos quatro parques por 14 dias, reforçando a estratégia de estender o tempo de permanência dos turistas, conforme contou Gabriela Cavalheiro, diretora de Desenvolvimento de Negócios.

Fort Lauderdale aposta no futebol, cruzeiros e turismo acessível

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Cauê Borini e Theresa Gallian, ambos de Visit Lauderdale (Foto: Felipe Lima/Brasilturis)
Cauê Borini e Theresa Gallian, ambos de Visit Lauderdale (Foto: Felipe Lima/Brasilturis)

São Paulo (SP) – Fort Lauderdale está reposicionando sua presença no Brasil com uma estratégia ampla que vai além das tradicionais compras. Para 2025, o destino na costa sudeste da Flórida aposta em pilares como turismo esportivo, acessibilidade, cruzeiros e experiências gastronômicas locais para reforçar o relacionamento com o mercado brasileiro — que continua forte, mas ainda associado a viagens de curta duração.

“A gente está estruturando o ano em torno de três grandes frentes: o fortalecimento do turismo acessível, a consolidação da Disney Cruise Line no Porto Everglades e a conexão com o futebol, aproveitando o momento pré-Copa do Mundo e o Mundial de Clubes”, explica Cauê Borini, representante oficial de Fort Lauderdale no Brasil.

O destino, que tem em Miami e Orlando vizinhos influentes, compartilha com eles não apenas visitantes, mas também infraestrutura e eventos. O Hard Rock Stadium, uma das sedes da Copa de 2026, está interligado à cidade, o que torna Fort Lauderdale uma opção estratégica para quem busca hospedagem ou experiências complementares aos jogos.

No setor de cruzeiros, a Disney Cruise Line impulsionou uma movimentação expressiva nos últimos meses. O embarque e desembarque a partir de Fort Lauderdale despertou o interesse de operadoras e agentes de viagens brasileiros, ampliando a visibilidade do destino para famílias.

Além disso, o outlet Dania Pointe, recém-inaugurado na região da praia de Dania Beach, passou a complementar o já conhecido Sawgrass Mills, oferecendo uma nova alternativa de compras com localização centralizada.

Apesar de ainda ser considerada uma cidade de passagem — especialmente entre cruzeiristas —, o destino está empenhado em aumentar o tempo de permanência média, hoje de duas a três noites. A proposta é reposicionar Fort Lauderdale como um destino completo, com atrativos para estadas mais longas.

“Queremos inverter essa lógica e mostrar que vale a pena ficar mais tempo. Temos hotéis incríveis como o icônico Seminole Hard Rock Hotel & Casino, em formato de guitarra, que por si só já é uma atração. E experiências únicas como os restaurantes nos canais, onde se pode jantar ao pôr do sol, vendo lanchas e iates passando, algo que é muito nosso”, destaca Borini.

A conectividade aérea continua sendo um trunfo. Contudo, a partir de maio, a Azul suspende o voo direto de Recife, enquanto investe em uma nova operação direta para Porto, em Portugal. No entanto, as rotas saindo de Viracopos, Belo Horizonte e Manaus seguem com desempenho positivo. Uma novidade promissora é o voo que conecta Curaçao a Fort Lauderdale, que está sendo promovido em conjunto com o time de marketing do destino caribenho.

“A parceria com Curaçao é estratégica. Vamos organizar ações conjuntas com operadoras e eventos no Brasil, justamente para criar novas rotas de entrada que reforcem a atratividade da região”, comenta Borini.

A cidade também reforça seu posicionamento no segmento de acessibilidade, com uma campanha ativa desde 2024 destacando a infraestrutura preparada para receber turistas com diferentes perfis e necessidades.

St. Pete/Clearwater eleva presença no Brasil com gastronomia, arte urbana e novos hotéis

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Eddie Delgado, gerente de Comunicação de Visit St. Pete-Clearwater (Foto: Felipe Lima/Brasilturis)
Eddie Delgado, gerente de Comunicação de Visit St. Pete-Clearwater (Foto: Felipe Lima/Brasilturis)

São Paulo (SP) – Não é só pelas praias que St. Pete/Clearwater tem ganhado o coração dos brasileiros. Embora os 56 quilômetros de areias brancas e finas sigam como cartão-postal, o destino localizado na costa oeste da Flórida aposta em um portfólio cada vez mais robusto de experiências culturais, gastronômicas e familiares para ampliar sua relevância no mercado internacional.

“É uma honra representar St. Pete/Clearwater, especialmente num momento com tanta novidade acontecendo. A areia fina a gente pode até trazer para mostrar, mas o pôr do sol e a energia do lugar, só vivenciando para entender”, afirma Eddie Delgado, gerente de Comunicação de Visit St. Pete-Clearwater.

Delgado reforça que a imagem de “praia bonita” é apenas o começo. Com 24 comunidades distintas, a região reúne mais de 500 murais urbanos, além de centros culturais como o The Dalí Museum – que abriga a maior coleção do artista fora da Espanha – e o Imagine Museum, com destaque para arte contemporânea em vidro. Entre as experiências imersivas, o Café Gala, dentro do museu, oferece uma conexão entre arte e gastronomia.

E é justamente a gastronomia uma das grandes apostas atuais do destino. Em 2024, St. Pete/Clearwater passou a integrar oficialmente o Guia Michelin, reconhecimento que reforça a qualidade e diversidade da cena culinária local – que vai dos restaurantes refinados às opções favoritas dos moradores.

A hotelaria também acompanha essa evolução. Nos últimos meses, a região recebeu empreendimentos como o Maxi Hotel e o Galaxy, em St. Pete, e o RaiRes Clearwater Beach, parte do portfólio Hilton. Ao mesmo tempo, preserva o charme histórico com ícones como o Vinoy Resort, que em 2025 comemora 100 anos.

As atividades para toda a família continuam como um diferencial. O Clearwater Marine Aquarium, além de atrativo turístico, é um centro de reabilitação animal. Passeios de barco com avistamento de golfinhos, esportes aquáticos, trilhas urbanas e rooftops com vista para o pôr do sol completam a experiência.

“É possível curtir o pôr do sol no mar, ver golfinhos e terminar a noite com um jantar maravilhoso em um restaurante à beira-mar. Essa combinação é o que torna nosso destino tão especial”, pontua Delgado.

O público brasileiro, segundo ele, permanece como prioridade. Hoje, o Brasil ocupa a quarta posição entre os maiores mercados internacionais do destino, atrás apenas de Reino Unido, Canadá e Europa Central. “A Andrea Gabel mantém presença constante no trade, divulgando todas as novidades. E tem sempre algo novo acontecendo”, destaca.

Em média, o turista brasileiro permanece de cinco a sete noites na região, muitas vezes combinando a viagem com outros destinos na Flórida, como Orlando. “Sete dias é o ideal para realmente absorver tudo que o destino tem a oferecer — da arte à vida noturna, passando pela praia, pela culinária e pelas atrações culturais”, finaliza Delgado.

Curaçao projeta ultrapassar 50 mil brasileiros em 2025 e aposta em turismo autêntico

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Vinicius Dantas, International Account Executive do destino no Brasil (Foto: Felipe Lima/Brasilturis)
Vinicius Dantas, International Account Executive do destino no Brasil (Foto: Felipe Lima/Brasilturis)

São Paulo (SP) – O destino caribenho de Curaçao segue em plena expansão no mercado brasileiro. Após saltar de 8 mil visitantes antes da pandemia para 42 mil em 2024, a expectativa para 2025 é ultrapassar a marca dos 50 mil turistas brasileiros.

Com voos diretos da Azul saindo de Confins e conexões via Copa Airlines e Avianca, além de investimentos contínuos em capacitação do trade e na diversificação da experiência turística, a ilha se firma como um dos principais destinos do Caribe entre os brasileiros.

“O crescimento foi muito além do que imaginávamos. Curaçao passou de um destino nichado para se tornar altamente desejado — e, mais importante, recomendado pelos próprios viajantes. O Brasil é hoje o nosso terceiro maior mercado internacional, atrás apenas de Holanda e Colômbia, mas estamos muito próximos de ultrapassar os colombianos”, explica Vinicius Dantas, executivo de Contas internacional do destino no Brasil.

O boom brasileiro em Curaçao começou ainda durante a pandemia, com influenciadores e celebridades visitando a ilha de forma orgânica. Paralelamente, a dificuldade para obter visto em destinos como Cancún impulsionou o interesse dos agentes de viagens por novas opções caribenhas — e Curaçao surgiu como alternativa segura, estruturada e com atrativos únicos.

A malha aérea também foi determinante. Em 2023, a Azul passou a operar voos diretos semanais saindo de Confins. Hoje, são quatro frequências por semana, com ocupação elevada. “Só entre janeiro e abril de 2025, já recebemos 11 mil brasileiros. A tendência é de que atinjamos — e superemos — os 50 mil até dezembro com tranquilidade”, diz Dantas.

Com o aumento da demanda, a ilha também precisou se adaptar. Historicamente voltada para o mercado europeu, especialmente o holandês, Curaçao tinha uma hotelaria menos familiarizada com as preferências dos latino-americanos. Entre os ajustes promovidos nos últimos anos estão a inclusão de café da manhã nos hotéis, a melhoria na oferta de serviços como housekeeping, receptivos e assistência multilíngue, e a abertura da ilha a mão de obra estrangeira, para atender com mais eficiência os visitantes.

“Fizemos mudanças rápidas para não perder a reputação. O brasileiro valoriza atendimento, conforto, hospitalidade, e hoje os hotéis estão preparados para isso”, afirma Dantas.

Diferente de muitos destinos caribenhos, Curaçao não é um destino de resort all inclusive tradicional. Pelo contrário, a proposta é que o turista explore a ilha, vivencie diferentes culturas — são mais de 50 nacionalidades — e mergulhe em experiências que vão da gastronomia internacional à arte urbana e à história colonial.

“Curaçao é vibrante, calorosa, tem praias incríveis, mas também tem museus, gastronomia, ruazinhas históricas, grafites, compras e trilhas. O brasileiro chega esperando o mar azul-turquesa e sai encantado com o que viveu além dele”, reforça Dantas.

Hoje, o tempo médio de permanência do brasileiro varia de 5 a 7 dias, com um tíquete médio de US$ 100 por dia — o maior entre os mercados internacionais da ilha.

Treinamentos e suporte ao trade sobre Curaçao

Com 38% das vendas no Brasil feitas por agências de viagens, o trade segue como pilar central da estratégia de Curaçao no país. Em 2024, foram mais de 2 mil agentes capacitados, e a expectativa é manter ou superar esse número em 2025, com ações presenciais, online e materiais dedicados.

A estrutura inclui:

  • Célula de suporte via Telegram com hotéis participantes
  • Atendimento via WhatsApp full time para agentes
  • Eventos segmentados, como os realizados com agências especializadas em casamentos
  • Roadshows e capacitações em estados estratégicos, como Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul

“Curaçao não é elitizada, mas exige um perfil de viajante que valoriza a experiência. Por isso, focamos em agências que trabalham com público qualificado, seja num hotel três, quatro ou cinco estrelas”, reforça Dantas.

A ilha também tem investido no nicho de destination weddings, promovendo capacitações específicas para cerimonialistas e agências focadas nesse segmento, com apresentação da infraestrutura local, fornecedores e serviços de audiovisual.

MSC World America mira operação com zero emissões líquidas até 2050

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Msc world america
O navio foi projetado para operar com alta eficiência energética e menor emissão de poluentes. Foto: Kamilla Alves (Brasilturis)

Miami (EUA) – Lançado como um dos navios mais modernos da frota da MSC Cruzeiros, o MSC World America também se destaca por sua proposta ambiental. Equipado com sistemas de última geração, o navio foi projetado para operar com alta eficiência energética, menor emissão de poluentes e estratégias de gestão sustentável de resíduos, alinhando a experiência dos cruzeiristas com os compromissos globais de descarbonização do setor marítimo.

O navio supera os requisitos estabelecidos pela Organização Marítima Internacional (IMO) para o Índice de Design de Eficiência Energética (EEDI), tornando-se um dos cruzeiros mais eficientes em operação atualmente. Com motores preparados para operar com combustíveis alternativos como o Bio-GNL e o GNL Sintético Renovável, o navio pode alcançar uma redução de até 100% nas emissões de gases de efeito estufa quando abastecido com essas fontes.

Além disso, as emissões de óxidos de enxofre e partículas sólidas são praticamente eliminadas, enquanto os óxidos de nitrogênio têm redução de até 85%, contribuindo diretamente para a diminuição dos impactos sobre a qualidade do ar, especialmente em áreas costeiras e portuárias.

Na área hídrica, o MSC World America incorpora um sistema avançado de tratamento de águas residuais que opera com padrão superior ao de muitos sistemas urbanos em terra. O sistema atende às normas mais rigorosas da IMO, incluindo o chamado “Padrão Báltico”, exigência específica para áreas ambientalmente sensíveis.

O compromisso com a sustentabilidade também está presente na gestão de resíduos. A bordo, o navio conta com sistemas automatizados que promovem a separação, reutilização e reciclagem do lixo gerado nas operações diárias. A estratégia busca reduzir ao máximo a produção de resíduos não reaproveitáveis, integrando práticas circulares desde a origem do consumo até o descarte final.

A MSC Cruzeiros mantém como meta atingir emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050. Desde 2008, a companhia já reduziu a intensidade de emissões em 33,5% e pretende alcançar 40% de redução antes de 2030 — antecipando o objetivo estabelecido pela IMO para a próxima década. Para isso, a empresa vem investindo não apenas em eficiência energética, mas também em parcerias com fornecedores de combustíveis alternativos e no desenvolvimento de novas tecnologias voltadas à transição energética da indústria naval.

O Brasilturis Jornal viaja a convite da MSC Cruzeiros e conta com proteção Affinity Seguro Viagem.