Dados de janeiro do Aeroporto de Recife (PE) revelam que a malha aérea autorizada pela Anac para o terminal supera a de 2020, último verão antes do início da pandemia. 

O equipamento do Aeroporto de Recife, que acaba de ser eleito o mais pontual do Brasil e o quinto do mundo na categoria médio porte, pela The On-Time Performance Report, receberá, neste mês, 7.191 voos, entre chegadas e partidas, número 1,32% maior do que o início de 2020.

A título de comparação, em janeiro de 2020, às vésperas do último Carnaval realizado em Pernambuco, a previsão foi de 7.097 pousos e decolagens. Com relação ao mesmo período, em 2021, já na pandemia, o aeroporto da capital tinha previsão de operar 5.883 voos, 22% a menos do que o esperado para este ano.

Neste ano, o Aeroporto de Recife deverá operar com média diária de 232 frequências, entre pousos e decolagens – em 2020, foram 229. Com relação às demais capitais do Nordeste, a previsão é que Salvador opere com média de 183 voos, e Fortaleza (CE) registre 131 partidas e chegadas por dia.

“Continuamos registrando crescimentos expressivos e reais na aviação do Estado desde a época da pré-pandêmica. Neste mês contamos com incremento de quatro novas ligações diretas à nossa malha. Serão 44 destinos nacionais e um internacional”, comemorou Rodrigo Novaes, secretário de Turismo e Lazer de Pernambuco.

Os quatro novos destinos somados à malha aérea do Recife são Vitória da Conquista (BA), Santarém (PA), Parnaíba (PI) e Boa Vista, capital de Roraima.

Após anunciar sua performance positiva, o Grupo Latam anunciou que realizou sua primeira viagem internacional a bordo do Boeing 787-9 Dreamliner, com tripulação totalmente brasileira. A aeronave decolou de Guarulhos (SP) nesta quarta-feira (5), às 0h58, para aterrisar em Madri, capital da Espanha, às 14h34 do horário local. A companhia ainda informou que pretende inaugurar, em 23 de fevereiro, uma rota com a aeronave entre Guarulhos a Nova York/JFK.

Desde outubro do ano passado, o Dreamliner operava nas rotas Guarulhos – Manaus (AM) e Guarulhos – Recife; ao todo, serão até quatro Boeing 787-9 provenientes da frota do Grupo Latam no Chile que chegarão ao Brasil para serem operadas por tripulações brasileiras. O modelo suporta até 300 passageiros (30 Business, 57 Premium Economy e 213 Econômicos).

“Viajar no Boeing 787 com tripulação brasileira é mais uma grande entrega para o cliente da LATAM de todo o Brasil. Ao mesmo tempo, estamos construindo uma frota mais homogênea e moderna, o que nos torna cada vez mais eficientes e competitivos”, destaca Jerome Cadier, CEO da LATAM Brasil.

Com os investimentos, a companhia pretende expandir operações e competitividade em frota, recursos humanos e sustentabilidade: serão aproveitados 200 tripulantes técnicos e 900 de cabine do Boeing 777 para a operação das aeronaves Dreamliner, além de 60 mecânicos habilitados para a manutenção do modelo.

Por fim, a empresa afirma que as novas tecnologias implementadas nas aeronaves do Boeing 787-9 permitirão a redução de 25% do consume de combustíveis e emissão de gases, além de proporcionar 50% de diminuição na emissão de ruídos sonoros.

A Iberia deve explicar ao Procon-SP o motivo para o cancelamento em massa das passagens do voo entre Rio de Janeiro e Paris, com escala em Madri. Com a tarifa de US$ 118 (ida e volta), os bilhetes foram comercializados a partir de 28 de dezembro de 2021 e, após alegar erro, a companhia aérea anulou a compra. A justificativa deve ser dada ao órgão público até sexta-feira (7).

Além de apurar a respeito do motivo para as passagens serem canceladas, o Procon-SP também pede o ticket médio que a Iberia teve nesta frequência nos últimos seis meses, bem como os valores promocionais praticados no período.

As condições de vendas (período de uso, limite por pessoa, bilhetes disponíveis e outros trajetos em promoção) também entram nos questionamentos à aérea espanhola.

Outro ponto analisado pelo Procon-Sp é que, apesar do erro ter sido detectado algumas horas após o início das vendas, a Iberia anulou as passagens somente após 72 horas.

Por fim, entre as explicações pedidas à empresa, a entidade busca saber o número de pessoas prejudicadas e em de que forma a oferta será cumprida.

A Azul tem acompanhado de perto a evolução das obras de adequação de infraestrutura dos aeroportos das cidades de Santa Isabel do Rio Negro, Manicoré, Barcelos e Apuí, no Amazonas, e Oiapoque, no Amapá, conforme anunciado nesta quarta-feira (5).

A companhia está há seis meses pronta para iniciar os voos para esses destinos, porém os administradores locais ainda não evoluíram com as obras necessários nos aeroportos.

Os terminais sofrem com a falta de banheiros nos terminais, cercas, pinturas nas pistas e nos pátios, capinagem e aplicação de cursos para a operação dos aeroportos. 

Segundo a empresa, todas essas demandas são de responsabilidade das autoridades e são imprescindíveis para a operação de uma companhia aérea. 

“Gostaríamos de fazer um apelo aos administradores locais para que avancem com essas obras. Estamos com nossa operação pronta para operar nessas cidades e as populações locais também estão ansiosas para terem suas cidades conectadas pelo modal aéreo”, afirmou Vitor Silva, gerente de planejamento de malha da Azul.

“A conclusão das obras vai significar aceleração no desenvolvimento econômico, promovendo o turismo, gerando empregos e valorizando o comércio local”, destacou o executivo.