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Setor hoteleiro comemora retomada: ocupação e 124 hotéis em construção

A retomada do turismo internacional no Brasil tem se consolidado em 2022, como demonstram os números de entrada de estrangeiros, gastos e malha aérea internacional. Outro segmento que tem sentido essa recuperação é o hoteleiro. A ocupação de leitos de hospedagem cresce a cada mês, batendo índices até de 2019, o que deserta otimismo dos empresários do ramo, sobretudo pela chegada do verão.

No Nordeste, por exemplo, quatro em cada cinco vagas para turistas na rede hoteleira de São Luís estavam ocupadas em julho deste ano: a maior ocupação registrada desde o início da série histórica, iniciada há vinte anos.

Goiânia e Vitória são outros exemplos. Em 2021, as duas capitais foram as cidades que chegaram mais perto dos índices da receita por quarto disponível (RevPar) de 2019, com 92%. O RevPar é um dos principais indicadores de desempenho do mercado hoteleiro que mede a eficiência do estabelecimento.

O número de novos hotéis em construção no Brasil também demonstra horizonte promissor para o setor. De acordo com a 16ª edição do estudo “Panorama da Hotelaria Brasileira 2022”, realizada pela HotelInvest em parceria com o Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), estão em construção 124 hotéis espalhados em 93 cidades brasileiras, superando a marca de 18 mil quartos novos. Desse total, 38% dos hotéis estão em construção avançada e 62% em início de desenvolvimento: são R$ 5,3 bilhões a investimentos até 2026.

“São dados que confirmam o momento positivo do turismo nacional, gerando emprego e renda para quem trabalha e vive do turismo. Por isso, as ações internacionais de divulgação da Embratur, que foram intensificados no segundo semestre, são fundamentais para atingirmos resultados ainda melhores no futuro”, afirma o presidente da Embratur, Silvio Nascimento.

O proprietário do Grupo Villa Hotéis em Pirenópolis (GO), Geovani Ribeiro, diz que notou o aumento na procura por hospedagens já no fim de 2021. Já o presidente da Abih-GO, Fernando Carlos Pereira, recorda que o mercado estava aquecido em 2020, mas as restrições impostas pela pandemia impactaram diretamente o setor.


Leia também: Fórum da Hotelaria do Fohb elenca tendências e desafios para 2023

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