BRL - Moeda brasileira
EUR
6,52
USD
5,58

Viagens corporativas fatura R$ 7,8 bilhíµes em março

De acordo com dados do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), criado pela FecomercioSP em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (Alagev), referente ao mês de março, o faturamento das atividades relacionadas às viagens corporativas foi de R$ 7,8 bilhões, alta de 290% na comparação com o mesmo período do ano passado, ou seja, quase quatro vezes o total do faturamento de março de 2021, que atingiu R$ 2 bilhões.

O LVC aponta que a base de comparação ainda está fragilizada, pois o setor de viagens corporativas, sobretudo relacionadas a eventos, sofreu a manutenção das restrições durante a segunda onda da pandemia do coronavírus. Por isso, é importante também realizar a comparação com o mesmo período pré-pandemia, ou seja, março de 2019. O atual patamar ainda está 9,7% abaixo, embora negativo, é um bom resultado relativo, dadas as circunstâncias dos últimos dois anos.

As festas de Carnaval, a retirada da obrigação do uso de máscaras nas grandes regiões do Brasil e a diminuição dos casos da variante Ômicron, além da demanda reprimida do período de pandemia, impulsionaram de maneira mais significativa as viagens corporativas em março. Muitos eventos, reuniões e viagens haviam sido reprogramados para acontecer a partir de março, esperando a volta à normalidade, e ela aconteceu de fato.

“O indicador apresenta um crescimento positivo para o nosso mercado. Porém, a inflação e os impactos nos custos das empresas continuam sendo uma variável preocupante que pode limitar o crescimento do setor para os próximos meses”, comenta Giovana Jannuzzelli, diretora executiva da Alagev.

O levantamento também apresenta que muitas das empresas fecham o seu orçamento para viagens e eventos no ano anterior. No entanto, não existia a expectativa de aumento de custos tão expressivos, principalmente no caso das passagens aéreas. Desta forma, haverá um esforço ainda mais intenso dos gestores das empresas a fim de adequar as necessidades ao orçamento previsto, para que não se restrinja qualquer tipo de ação para o segundo semestre.

“Gestores de viagens corporativas se veem ainda mais desafiados a equacionar orçamentos e planos de viagens, com clara tendência a racionalizar as despesas. Além disso, fornecedores, especialmente de transporte e hospedagem, serão mais pressionados para preservar o volume de clientes e serviços vendidos”, comenta Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP.

Leia também: Setor de viagens e turismo no Brasil vai gerar mais de 1,8 milhão de novos empregos

LEIA MAIS NOTÍCIAS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

MAIS LIDAS

Alerta de tsunami no Havaí obriga...

Pride of America e Oceania Regatta partiram antes do previsto; companhias aguardam liberação para resgatar hóspedes

Greve no aeroporto de Lisboa gera...

Com paralisações até setembro, greve de trabalhadores da Menzies Aviation provoca atrasos e leva brasileiros a perderem voos por falhas no embarque

Clientes da 123 Milhas ganham novo...

Cooperação entre juízes de Belo Horizonte visa padronizar e agilizar trâmite de processos envolvendo consumidores lesados

França passa a aceitar Pix de...

Pagamento em reais, com conversão automática para euros, é liberado em lojas populares da capital e já inclui opção de parcelamento

Anac lança manual contra tráfico de...

Documento da Anac é fruto de parceria internacional e integra ações da campanha com foco na capacitação técnica do setor aéreo

NEWSLETTER

    AGENDA

    Labace

    REDES SOCIAIS

    PARCEIROS