Enquanto no Brasil se discute a criação, ou não, de um passaporte vacinal, outros países já agem para conter o avanço da variante ômicron. Com a imunização mais avançada, o fechamento de fronteiras deixa de ser a única tática disponível aos destinos e, apesar de não descartado, dá vez a outro paliativo: exigência da dose de reforço para entrada.
Nas últimas semanas, algumas nações anunciaram que a chegada de viajantes seria permitida com a comprovação da dose de reforço. Entre os locais que apoiam a estratégia, os principais incluídos são Emirados Árabes Unidos (para cidadãos do país), Havaí, França e Holanda.
Nos EUA, o nível de alerta emitido pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), subiu de três para quatro em dezembro. Com o aumento recente dos casos de covid-19 no mundo, a situação é monitorada pelo país.
Dose de reforço: resoluções
Nos Emirados Árabes Unidos, os cidadãos são obrigados a se vacinarem totalmente com a dose de reforço para viajarem internacionalmente a partir de segunda-feira (10).
No Havaí, os viajantes precisam apresentar a prova do imunizante de reforço contra a covid-19 ou teste negativo para a doença. A regra é válida para ambientes fechados, bares e academias.
Já o governo da França informou que, a partir de sábado (15), os turistas devem mostrar a comprovação da dose de reforço para obterem o French Health Pass. O certificado permite que estes entrem em museus, bares e outros ambientes.
A Holanda anunciou que, de fevereiro em diante, apenas certificados de vacina com o reforço sinalizado serão aceitos.
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