A Gol registrou o melhor resultado operacional trimestral desde o início da pandemia da covid-19, conforme divulgado no balanço do último trimestre de 2021. Para o período de outubro a dezembro do último ano, a companhia registrou vendas brutas superiores ao mesmo período de 2019.
Dentre os principais destaques do balanço do último trimestre de 2021 da Gol, no comparativo com mesmo período de 2020, estão o aumento em 25% das frequências de voos, margem ajustada de lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 36%, alta na participação de mercado, além de ser o quarto trimestre consecutivo de elevação de rendimento de títulos (yields).
As vendas brutas consolidadas da companhia cresceram para R$4 bilhões no quarto trimestre de 2021, 1,1% superior ao observado no mesmo período em 2019. A média diária de vendas foi de R$43,8 milhões, 59,6% e 63,3% acima do 3T21 e do 4T20, respectivamente.
“Para 2022, manteremos foco na transformação da frota para o 737-Max“
A Gol inaugurou dois novos destinos domésticos no 4T21: Bonito (MS) a partir de Congonhas, e Pelotas (RS), partindo de Guarulhos).
Em novembro, a Companhia retornou as operações para Montevidéu (uruguai), Punta Cana (República Dominicana) e Cancún (México). A partir de dezembro, a Gol reativou os voos para Cabo Frio (RJ), no litoral fluminense e destinos internacionais Buenos Aires (Argentina) e Paramaribo (Suriname).
“Em 2021, com o propósito de ‘ser a primeira para todos’, fizemos progressos significativos em diversos indicadores de sucesso, derivados de nosso modelo de negócios vencedor, de nossa frota flexível e altamente eficiente com um único tipo de aeronave, e da experiência ao Cliente que proporcionamos, o que reforça a preferência por nossa marca”, disse Paulo Kakinoff, CEO da Gol.
“Para 2022, manteremos foco na transformação da frota para o 737-Max. Prevemos que até o final do ano estarão em operação 44 aeronaves desse modelo, representando cerca de 30% da frota total. Como consequência deste processo de modernização, esperamos redução de aproximadamente 8% no custo unitário (CASK),”, acrescentou Kakinoff.
Conheça o 737 Max da Gol:
Sumário dos Resultados do quarto trimestre da Gol:
- O número de Passageiro Quilômetro Transportado Pago (RPK) aumentou 16,6% em relação ao 4T20, e atingiu 67,3% do observado no 4T19. O RPK de dez/21 foi 74,3% do registrado em dez/19;
- O total de Assento Quilômetro Ofertado (ASK) cresceu 14,5% versus o 4T20, e alcançou 66,5% do 4T19. O ASK de dez/21 foi 74,5% do registrado em dez/19;
- Nesse trimestre, a Gol transportou cerca de 6,5 milhões de Clientes, um aumento de 26,1% em relação ao 4T20, e registrou 67,9% do observado no mesmo período em 2019. Em dezembro/21, foram transportados 2,5 milhões de Clientes, 72,2% do realizado em dez/19;
- A taxa de ocupação média das aeronaves (load factor) foi de 82,6%, um aumento de 1,5 p.p. em relação ao 4T20. Essas elevadas taxas de ocupação resultam da eficiente gestão de capacidade da GOL, suportada por ferramentas proprietárias de data analytics;
- A utilização das aeronaves foi de 11,5 horas por dia no 4T21, um ganho significativo de produtividade de 29,2% na comparação anual;
- A Receita Líquida foi de R$2,9 bilhões no 4T21, 54,5% superior ao 4T20 e a maior desde o início da pandemia. Cerca de 3,9% desse montante foi originado no negócio de cargas (GOLLOG) e no programa de fidelidade (Smiles);
- A Receita Líquida por Assento Quilômetro Ofertado (RASK) foi de R$33,15, maior em 34,9% versus o 4T20 e 15,5% maior em relação ao 4T19;
- O yield médio por passageiro no 4T21 alcançou R$38,58, um aumento de 40% na comparação com o 4T20 e maior em 16,3% versus o 4T19. Esse aumento é resultante da excelência na otimização do inventário de assentos da Companhia, pós integração completa da Smiles e investimentos em processos, tecnologia e sistemas de TI;
- O Custo por Assento Quilômetro Ofertado (CASK) ajustado foi de R$23,43, um aumento de 16,8%, fortemente influenciado pelo CASK combustível que aumentou 81,5%. O custo estritamente relacionado à frota operacional (CASK Ex-Fuel Ajustado) no período foi de R$11,92, representando uma redução de 13,1% em relação ao 4T20;
- O EBIT ajustado foi de R$856,6 milhões com margem alcançando 29.3%, 11.0 p.p. acima do 4T20 e 4,2 p.p. inferior ao 4T19, à medida em que a demanda prosseguiu sua tendência de retomada;
- O Ebitda ajustado atingiu R$1,052 milhões, equivalente a uma margem de 36,0% e 6.5 p.p. acima do 4T20, também evidenciando os bem-sucedidos esforços da Companhia para equilibrar oferta com demanda;
- O Prejuízo Líquido foi de R$682,1 milhões, excluindo variações cambiais e monetárias, despesas líquidas não recorrentes, ganhos relacionados ao Exchangeable Notes e resultados não realizados de capped calls;
- A relação dívida líquida (incluindo 7x os pagamentos anuais de arrendamentos e excluindo bônus perpétuos) sobre o EBITDA ajustado UDM foi de 9,7x em 31/12/2021; e
- A geração de caixa operacional, líquida, foi R$6,3 milhões/dia, incluindo entradas e saídas operacionais e pagamentos de arrendamento. Ao final do trimestre, incluindo os valores financiáveis de depósitos e ativos não onerados, as fontes potenciais de liquidez da Companhia eram de aproximadamente R$5,7 bilhões.
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