Viajar para o exterior é uma experiência que transcende fronteiras e proporciona não apenas lazer e entretenimento, mas também um profundo enriquecimento cultural e pessoal. No entanto, enquanto muitos têm acesso facilitado a essas experiências, a inclusão social das classes C e D em viagens internacionais é um tema que ainda precisa de atenção. A democratização do acesso a essas oportunidades promove uma sociedade com igualdade de acesso aos benefícios transformadores que as viagens ao redor do mundo podem oferecer.
Em um estudo publicado em janeiro pela revista científica Transport & Health, pesquisadores da University College de Londres (UCL), no Reino Unido, destacam que pessoas que viajam regularmente para mais de 24 quilômetros de onde moram são mais propensas a indicarem níveis mais altos de bem-estar. Nesse contexto, a distância percorrida e a variedade dos destinos tornam-se fatores cruciais. A pesquisa enfatiza a necessidade de meios que facilitem o acesso ao deslocamento para as classes mais baixas, permitindo que estas viagem com mais frequência e para lugares cada vez mais distantes.
Esse é o propósito da Vai Voando, agência de viagens pré-pagas que busca democratizar as viagens aéreas através de uma rede de franquias focada em empreendedorismo social, ampliando a inclusão social no setor. Parte integrante da BeFly, o maior ecossistema de turismo da América Latina, a Vai Voando já embarcou mais de 1 milhão de passageiros, sendo que a maioria viajou pela primeira vez de avião através do sistema, e possui mais de 327 pontos de vendas espalhados nas periferias em todo o Brasil.
Com o objetivo de permitir que mais pessoas possam voar cada vez mais longe, em abril do ano passado, a Vai Voando inseriu a venda de passagens aéreas internacionais em sua ampla gama de possibilidades, além de hospedagem e seguros de viagens. Dentre os destinos mais procurados estão a Argentina, o Paraguai e os Estados Unidos.
“Logo no início, o nosso foco era a necessidade das pessoas de conhecerem sua terra natal, reverem seus familiares, uma motivação mais sentimental. Depois, identificamos que, ao realizar essas viagens, os clientes começavam a perceber que talvez também fosse possível alcançar viagens exploratórias, que trouxessem novos destinos, culturas e experiências. Essa oportunidade começou a ficar muito nítida para nós, viajar por si só é transformador e faz com que o ser humano se sinta mais incluído e empoderado”, comenta Luiz Andreza, diretor da Vai Voando. “Nosso trabalho é desmistificar e mostrar que eles podem sim viajar internacionalmente”, complementa.
Em um contexto de desigualdade social, iniciativas como a Vai Voando desempenham um papel crucial ao abrir portas para um novo horizonte de oportunidades, segundo a companhia. Com mais de 14 anos de experiência especializada no público de baixa renda, a empresa está democratizando o acesso ao mundo, encurtando distâncias geográficas e socioeconômicas. “Ao tornar as viagens internacionais mais acessíveis para todos, promovemos uma sociedade mais inclusiva e igualitária, onde o enriquecimento cultural e pessoal não conhece limites”, finaliza o diretor da Vai Voando, que recentemente reuniu franqueados para relacionamento e inovação.
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