O turismo em Nova York demonstrou uma recuperação sólida em 2024, com a cidade recebendo 64,3 milhões de visitantes, equivalente a 97% dos níveis recordes de 2019. A retomada movimentou cerca de US$ 79 bilhões na economia local, dos quais mais de US$ 51 bilhões correspondem a gastos diretos de turistas. O Brasil desempenhou um papel crucial nesse cenário, enviando mais de 700 mil viajantes, o que garantiu ao país a quarta posição entre os principais emissores, atrás apenas de Reino Unido, Canadá e França.

O prefeito de Nova York, Eric Adams, destacou o impacto do turismo na economia local. “Com quase 65 milhões de visitantes este ano, o segundo maior número da história de nossa cidade, Nova York mais uma vez solidificou sua posição como o principal destino do país e um dos grandes centros de viagens do mundo”, afirmou. Já Julie Coker, presidente e CEO da NYC Tourism + Conventions, reforçou a importância do setor: “Essa recuperação apoiou mais de 388 mil empregos nas áreas de lazer e hospitalidade e gerou mais de US$ 6,8 bilhões em receita tributária, beneficiando as empresas locais.”

Os turistas internacionais foram responsáveis por 13 milhões das visitas, com destaque para o Reino Unido, maior mercado emissor com 1,1 milhão de visitantes. Além disso, o turismo doméstico teve forte participação, totalizando 51,3 milhões de visitantes, impulsionado principalmente por viagens com hospedagem, que representaram 52% do total.

Apesar do crescimento, desafios permanecem, como questões cambiais e restrições de vistos, que afetam mercados internacionais de longa distância. As perspectivas para 2025 indicam um crescimento modesto, com previsão de ultrapassar os níveis pré-pandêmicos, alcançando 67,1 milhões de visitantes.

Nova York continua sendo referência mundial em infraestrutura turística, cultura e entretenimento. A metrópole reforça sua posição como destino indispensável, tanto para negócios quanto lazer, e o alto número de visitantes vindos do Brasil demonstra a importância da cidade.