As buscas por destinos com cachoeiras no Brasil tiveram um crescimento expressivo de 82% entre março de 2024 e março de 2025, segundo levantamento realizado pela DeÔnibus, plataforma de venda online de passagens rodoviárias. O volume total de pesquisas no período ultrapassou os quatro milhões, de acordo com dados do Google Brasil.
Além do aumento geral, expressões como “cachoeiras perto de mim” registraram crescimento superior a 300%, demonstrando maior interesse por opções acessíveis de turismo de natureza. O estudo considerou termos relacionados a “cachoeira” nas cinco regiões do país e resultou em um ranking com os destinos mais buscados.
Confira os dez primeiros colocados, com base no número total de buscas:
Cachoeira dos Pretos (Joanópolis, SP) – 168.620 buscas
Cachoeira Grande (Serra do Cipó, MG) – 108.650 buscas
Cachoeira Véu da Noiva (Serra do Cipó, MG) – 85.400 buscas
Cachoeira das Andorinhas (Ouro Preto, MG) – 30.300 buscas
Cachoeira do Tabuleiro (Conceição do Mato Dentro, MG) – 27.420 buscas
Cachoeira do Roncador (São Francisco Xavier, SP) – 20.630 buscas
Cachoeira do Segredo (Chapada dos Veadeiros, GO) – 18.790 buscas
Cachoeira Santa Bárbara (Augusto de Lima, MG) – 10.000 buscas
Cachoeira do Jarrão (Palhoça, SC) – 8.010 buscas
Cachoeira do Mosquito (Chapada Diamantina, BA) – 4.650 buscas
A Cachoeira dos Pretos, localizada em Joanópolis (SP), aparece na liderança com mais de 168 mil buscas. Com 154 metros de queda d’água, é a segunda maior do estado de São Paulo. O destaque do ranking, no entanto, é Minas Gerais, com cinco cachoeiras entre as dez mais procuradas: além da Cachoeira Grande e da Véu da Noiva, ambas na Serra do Cipó, também figuram no levantamento as cachoeiras das Andorinhas (Ouro Preto), do Tabuleiro (Conceição do Mato Dentro) e Santa Bárbara (Augusto de Lima).
Outros estados também estão presentes na lista, como Goiás, com a Cachoeira do Segredo; Santa Catarina, com a do Jarrão; e Bahia, com a do Mosquito, na Chapada Diamantina.
O aumento do interesse por atrativos naturais como cachoeiras pode estar relacionado às altas temperaturas registradas em 2024. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o ano foi o mais quente já registrado no Brasil desde o início da série histórica, em 1961.