O turismo brasileiro segue em trajetória de crescimento e consolidação. Dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgados nesta sexta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o setor avançou 6% nos 12 meses encerrados em maio de 2025 — o dobro do desempenho registrado pelo setor de serviços no mesmo período, que foi de 3%.
Além disso, o segmento turístico se encontra 12,4% acima do patamar registrado em fevereiro de 2020, último mês antes do impacto da pandemia de Covid-19. Na comparação entre maio de 2025 e o mesmo mês de 2024, o crescimento foi ainda mais expressivo: 9,5%.
Esse desempenho positivo foi impulsionado especialmente pelo bom momento de segmentos como transporte aéreo de passageiros, hotelaria, serviços de bufê e reservas de hospedagem, que apresentaram forte recuperação da receita.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, comemorou os resultados e reafirmou a importância do setor para a economia nacional. “Esses resultados refletem o nosso empenho, seguindo a determinação do governo federal de fortalecer cada vez mais o turismo nacional. Vamos seguir ampliando os investimentos para continuar promovendo uma experiência cada vez mais qualificada para os viajantes no Brasil”, enfatiza.
Regionalmente, 16 das 17 unidades federativas pesquisadas apresentaram crescimento nas atividades turísticas em maio. Entre os destaques estão o Rio de Janeiro, com avanço de 22,2%; São Paulo, com 6,1%; Rio Grande do Sul, que teve alta de 49,8%; Bahia, com 12,5%; e Paraná, com 10,6%.
Os números reforçam o papel do turismo como vetor estratégico para o desenvolvimento econômico e social do país. Ao mesmo tempo, apontam para a importância de políticas públicas focadas na qualificação da oferta, infraestrutura e promoção dos destinos brasileiros.
A Pesquisa Mensal de Serviços, realizada regularmente pelo IBGE, oferece um panorama detalhado do desempenho do setor e serve de base para decisões estratégicas de empresas, governos e investidores. No caso do turismo, ela revela uma retomada consistente e superior à média da economia, colocando o Brasil em destaque no cenário de recuperação do setor em nível global.