A 20ª edição da Latin American Business Aviation Conference & Exhibition (Labace) acontecerá entre os dias 5 e 7 de agosto, em um novo endereço: o aeroporto Campo de Marte, em São Paulo. A mudança marca um novo momento para o setor no Brasil, com expansão significativa da área do evento, novas possibilidades operacionais e projeção de crescimento nos negócios.
A área total disponível quase triplicou — de 38.400 m² para mais de 110.000 m² — abrindo espaço para a exposição de um maior número de aeronaves, ativações de marcas, ações de sustentabilidade e interações com o público. O novo local permitirá, ainda, a realização de demonstrações de voo e integração com o futuro Museu Aeroespacial Paulista (Mapa), que participará com aeronaves históricas.
“Com a mudança para o Campo de Marte, ganhamos espaço para mostrar ao mundo a maturidade da aviação de negócios brasileira”, afirma Flavio Pires, CEO da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), organizadora do evento. “Poderemos receber visitantes que chegam em suas próprias aeronaves e oferecer uma experiência mais completa, integrada e conectada com o futuro da aviação”, completou.
Em 2024, a Labace reuniu cerca de 18 mil profissionais do setor, mais de 140 expositores nacionais e internacionais e movimentou aproximadamente US$ 300 milhões. A expectativa para este ano é superar esses números, impulsionada por um mercado em alta. Segundo a Anac, o Brasil ultrapassou recentemente a marca de 1.000 jatos executivos — um crescimento de 17% em 12 meses — consolidando-se como o segundo maior mercado do mundo, atrás apenas dos EUA.
A feira trará uma série de novidades, como shuttle interno, receptivo vip no terminal de passageiros, espaço dedicado à tecnologia e inovação, além de serviços de concierge voltados ao turismo e gastronomia para estrangeiros. Também haverá ações de sustentabilidade, com inventário de emissões e iniciativas ESG.
Para Pires, o evento tem papel estratégico na cadeia da aviação de negócios: “Nosso objetivo é dar protagonismo a todo o ecossistema — operadores, oficinas, fornecedores, escolas, serviços de FBO e demais segmentos que movimentam essa indústria no Brasil.”