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Museu da Justiça, no Rio, reabre parcialmente após dois anos de obras

Espaço revitalizado combina acervo interativo, exposições temporárias e programação que conecta passado e presente

O Rio de Janeiro ganhou neste mês mais um espaço cultural restaurado e atualizado para o público. Após dois anos em obras, o Museu da Justiça, na Praça XV, reabriu parcialmente em julho com a conclusão da primeira fase de sua revitalização. O projeto, realizado em parceria com a empresa Fora, especializada em projetos culturais, entregou salas interativas com uma nova exposição permanente, além de duas mostras temporárias que celebram marcos históricos do Brasil imperial.

A nova exposição permanente é totalmente interativa e aposta na imersão para apresentar a história do direito e da justiça no Brasil e no mundo. A SuperUber, responsável pela concepção dos ambientes, criou duas salas distintas. A primeira mergulha o visitante nas origens do pensamento jurídico, com referências a códigos antigos como o de Hamurabi e a Lei das Doze Tábuas. Já a segunda sala foca na trajetória brasileira, com destaque para as Constituições e casos emblemáticos envolvendo nomes como Luiz Gama, Marçal Tupã-y e Inês Etienne Romeu.

A reabertura também marca o início de duas exposições temporárias que permanecem em cartaz até setembro. A primeira, “A Partilha do Imperador Pedro II: inventário, coleções e diálogos contemporâneos”, tem curadoria de Paulo Knauss e Marcia Mello. A mostra resgata a trajetória dos bens levados por Dom Pedro II ao exílio na França após a proclamação da República, com foco nos acervos doados por ele a instituições como o IHGB, o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional. O acervo exposto reúne mais de 100 peças de instituições como o Museu Histórico Nacional, o Museu de Arte do Rio e o Museu Imperial de Petrópolis. Artistas contemporâneos como Claudia Jaguaribe, Rosana Paulino e Yhuri Cruz também participam da mostra com obras que dialogam com esse legado histórico.

A segunda exposição, “200 anos da Constituição de 1824”, destaca o primeiro texto constitucional brasileiro e suas implicações — como o Poder Moderador e a manutenção da escravidão. A mostra conta com uma vídeo-animação didática e obras históricas, além de registros do fotógrafo contemporâneo André Penteado.

Ambas as mostras têm expografia assinada pela Grua Arquitetos, que desenvolveu um mobiliário específico para dialogar com o edifício histórico do museu, respeitando suas características originais.

O projeto de revitalização conta com o apoio do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e do Governo do Estado, com financiamento viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura. Empresas como Bradesco, Multiplan, Águas do Rio, Instituto Vale, Amil e Prudential estão entre os patrocinadores.

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Maurício Herschander
Maurício Herschander
Repórter - E-mail: mauricio@brasilturis.com.br

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