O turismo estrangeiro segue aquecido no Brasil. Em janeiro de 2025, mais de 1,4 milhão de visitantes estrangeiros desembarcaram no país, injetando US$ 805 milhões na economia. O valor, divulgado pelo Banco Central e compilado pelo Ministério do Turismo, representa um gasto médio de cerca de US$ 2 mil por turista e consolida o melhor resultado para o mês na última década.
A entrada de divisas provenientes do turismo cresceu 24% nos últimos dez anos. Em janeiro de 2016, o montante foi de US$ 650 milhões, US$ 115 milhões a menos do que o registrado neste ano. Somente em relação a 2024, o avanço foi de US$ 4 milhões, enquanto em comparação a 2023, o crescimento foi de 32%.
De acordo com o ministro do Turismo, Celso Sabino, o desempenho reflete esforços contínuos na promoção do Brasil no exterior. “Temos um espaço enorme para crescer ainda mais em receitas turísticas internacionais chegando ao Brasil. Nosso trabalho, em parceria com a Embratur, é atrair esses viajantes, que têm buscado experiências autênticas, para conhecerem tudo o que temos a oferecer”, afirmou.
A diversificação da oferta turística, aliada à melhoria da conectividade aérea e da infraestrutura de recepção, tem sido determinante para ampliar a atração de turistas internacionais. O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, celebrou o impacto positivo da atividade para diferentes setores da economia. “A Embratur vem trabalhando muito por resultados como esse. Essas divisas do turismo que ficam no Brasil são muito importantes para os destinos, e muito democráticas também. Elas nos ajudam a gerar desenvolvimento, emprego e renda. Esse dinheiro fica com o taxista, com o vendedor de mate na praia, com o garçom, com o restaurante, e a gente não pode esquecer que 95% dos negócios de turismo do Brasil são de micro e pequenas empresas”, ressaltou.
A tendência de crescimento do turismo receptivo reforça o potencial do setor como motor econômico do país. Segundo Sabino, “esforços na promoção do país no exterior, na melhoria da infraestrutura turística, na capacitação da mão de obra do setor e na ampliação da conectividade com novas rotas internacionais resultaram em mais receita sendo injetada diretamente na economia do Brasil”.
O bom desempenho do setor no primeiro mês do ano sinaliza expectativas otimistas para os próximos períodos, com novas iniciativas voltadas à internacionalização do destino Brasil e ao fortalecimento da competitividade global do turismo nacional.