A Ucrânia deve manter o espaço aéreo aberto apesar da crescente tensão com a Rússia, conforme divulgado pelo Ministério da Infraestrutura ucraniano nesta semana. Segundo o governo cerca de US$ 592 milhões foram destinados para garantir a continuidade dos voos.

O aumento na tensão entre Ucrânia e Rússia, que tem causado receio no mundo com a possibilidade de um conflito armado, fez com que algumas aéreas começassem a se movimentar para interromper voos. Uma delas foi a KLM que interrompeu as operações para a Ucrânia.

“[Os US$ 512 milhões] vão estabilizar a situação do mercado de transporte aéreo de passageiros e vai garantir o retorno à Ucrânia de nossos cidadãos que estão atualmente no exterior”, disse Denys Shmygal, primeiro-ministro ucraniano.

Já na Alemanha, a Lufthansa é outra companhia aérea que já estuda cancelar todos os voos no espaço aéreo ucraniano, a fim de preservar a segurança dos passageiros.

A preocupação das companhias aéreas não é para menos. Em 2014, o voo MH17 da Malaysia Airlines, que viajava de Kuala Lumpur e Amsterdã, foi abatido por um míssil antiaéreo no leste da Ucrânia, vitimando quase 300 passageiros. Na época, as investigações atribuíram o disparo a um grupo de separatistas ucranianos pró-Rússia.

“[Os US$ 512 milhões] vão estabilizar a situação do mercado de transporte aéreo de passageiros e vai garantir o retorno à Ucrânia de nossos cidadãos que estão atualmente no exterior”, disse Denys Shmygal, primeiro-ministro ucraniano.

No Brasil, não existem opções de voos diretos para Kiev, na Ucrânia. O trajeto mais conveniente e com menos paradas é voar a partir de São Paulo com a Qatar Airways até Doha, no Catar, e de Turkish Airlines para Istambul, na Turquia. Antes também era possível ir de KLM com conexão em Amsterdã, na Holanda.