BRL - Moeda brasileira
EUR
6,39
USD
5,54

Lacte17: profissional do futuro quer autonomia e flexibilidade

Apesar da pandemia da covid-19 ter, de fato, estabelecido um novo parâmetro profissional, a transformação percorre um caminho extenso. A ideia de fincar raízes em um mesmo emprego ou função por mais de dez anos deixou de ser atraente aos olhos do profissional contemporâneo. No futuro, a valorização está na autonomia das decisões e flexibilidade aliada aos benefícios. A grife, agora, é estar bem nos contextos financeiro e mental.

Em painel apresentado durante o segundo dia de Lacte17, nesta quarta-feira (9), Rodrigo Cézar, membro do Conselho da Alagev, e Eduardo Murad, CEO da 3Sixty, a discussão ficou em torno do que se espera do profissional do futuro.

Mais que isso, os executivos ressaltaram que, entre os atributos mais importantes do mercado de trabalho atual e para os próximos anos, a confiança no empregado é um ativo importante.

“Não temos mais tempo para, a cada etapa nas tomadas de decisões, passar por uma série de processos. Mais que aplicar bons esquemas e planejamentos, o conceito de otimização de tempo está diretamenta atrelado à confiança depositada no profissional. Fica mais fácil realizar funções e cumprir tarefas assim”, explicou Murad.

A ação mais liberal e independente, em efeito cascata ou dominó, melhora o engajamento de equipes e da própria empresa. Essa conexão de prática e resultado foi colocada por Cézar para explicar o que se espera do profissional no futuro.

“Hoje em dia, falar de habilidades traz a necessidade de relacionar o número de empregados engajados da companhia. Sendo assim, o chamado ‘brilho no olho’, ou seja, a vontade de fazer acontecer, acima de qualquer estratégia, ainda é extremamente importante”, citou.

O que esperar

A conclusão, ainda na fala do executivo da Alagev, é de que a ideia de plano de carreira já não passa mais na cabeça dos atuais profissionais. O mapa de experiências, conforme complemente Murad, é o grande foco da massa trabalhadora.

“A opção por obter o máximo de experiências possíveis está ligada ao que as empresas precisam oferecer atualmente. Os candidatos escolhem a dedo as oportunidades que lhes cabem e, mais que reconhecimento ou nome, esperam um ambiente de agregação e troca”, afirmou Murad.

“Os líderes precisam desenvolver inteligência emocional para acompanhar esse desenvolvimento dos profissionais do futuro. A noção de ‘logoff’ não existe com os atuais modelos, isso é fato. Contudo, é preciso priorizar a saúde mental em vista da constância exigida do mercado de trabalho”, finalizou Cézar.

LEIA MAIS NOTÍCIAS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

MAIS LIDAS

Entre pinheiros, sabores e silêncios

Campos do Jordão reposiciona sua imagem, rompe a sazonalidade e se firma como destino de quatro estações com experiências culturais, naturais, gastronômicas e de luxo

Clientes da 123 Milhas ganham novo...

Cooperação entre juízes de Belo Horizonte visa padronizar e agilizar trâmite de processos envolvendo consumidores lesados

Ataque ao Irã: milhares de voos...

Espaço aéreo sobre Israel, Irã, Iraque e Jordânia foi fechado; passageiros enfrentam atrasos, redirecionamentos e incerteza quanto à retomada dos serviços

Indonésia eleva alerta para máximo após...

Coluna de cinzas atinge 10 mil metros de altura na ilha de Flores; autoridades recomendam evacuação em área de risco

Justiça penhora site do Hurb por...

Decisão da 5ª Vara Cível de Franca visa garantir pagamento de indenização após descumprimento de contrato com consumidor

NEWSLETTER

    AGENDA

    IPW

    REDES SOCIAIS

    PARCEIROS