Hoje (17), durante ADIT Share, na Costa do Sauípe (BA), foi lançada a edição de 2023 do “Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedades no Brasil”. O estudo traz resultados do ano anterior e revela indicadores acima das expectativas, a começar pelo aumento de 43,3% do valor geral de vendas (VGV) potencial, um dos índices mais relevantes para esse segmento. O setor também comemora alta de 15,4% na oferta de empreendimentos que operam neste modelo em território nacional, saltando de 156, em 2022, para 180, em 2023.

A pesquisa tem base em informações coletadas no banco de dados da Caio Calfat Real Estate Consulting, combinadas a pesquisas junto aos agentes do setor. Das 180 multipropriedades mapeadas, 97 estão prontas, 69 em construção e 14 em fase de lançamento. As regiões Sul e Nordeste lideram a oferta com, respectivamente, 54 e 51 multipropriedades. Em seguida vêm o Sudeste (43), Centro-Oeste (26) e Norte (6).

Os dados acima registram a história do setor de multipropriedades. Contudo, a base de análise financeira e de tendências do relatório, considerou o mercado corrente nacional, que é composto por projetos que estão prontos há menos de cinco anos e/ou possuem estoque de frações inferior a 95%. Esse universo é composto por 104 os empreendimentos que se enquadram nesse cenário (sendo 50 imóveis em construção, 41 prontos e 13 em lançamento), queda de 9,6% na comparação com os 115 registrados em 2022.

Mercado corrente nacional

O número de unidades habitacionais saltou de 22,3 mil, no mapeamento de 2022, para 25,6 mil (+14,6%) e o VGV potencial desse grupo de multipropriedades chegou a R$ 47,1 bilhões, crescimento de 38,4% em relação ao ano anterior quando o índice no mercado corrente nacional atingiu R$ 34,1 bilhões. Empreendimentos em construção lideram o resultado, com VGV de R$ 24,3 bilhões, seguido pelos prontos (R$ 16,2 bilhões). Entre as UHs, o estudo destaca 12,6 mil em construção, 9,7 mil prontas e 3,2 mil em fase de lançamento.

Aumentos também foram registrados no número de frações 628,2 mil, em 2022, e 705,6 mil, em 2023, e no valor médio delas. Em 2022, cada fração valia R$ 54,2 mil (ou R$ 57,2 mil, se for considerado o IPCA acumulado de 12 meses) enquanto em 2023 elas chegam a R$ 66,7 mil. O valor médio por status de projeto é de R$ 70,7 mil (obras prontas), R$ 65,3 mil (lançamentos) e R$ 64,7 mil (em construção). A média de uso continua a mesma do ano anterior (1.9 semana por fração adquirida), mas varia de acordo com o status do projeto: 2,2 semanas por fração no caso de multipropriedades prontas, 1,8 para as em construção e 1,7 para os lançamentos.

Foto: Divulgação/RCI


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