Em parceria com a Azul Cargo e BlueSky, a companhia aérea Azul realizou a operação “Guardiões da Ararinha-azul”, que transportou oito ararinhas-azuis, aves que estão em extinção na natureza. O translado foi realizado na última quinta-feira (18), na aeronave Pilatus.

A aeronave decolou às 15h do BH Airport, na capital mineira, e pousou às 18h no aeroporto de Petrolina, em Pernambuco, ambos operados pela CCR Aeroportos. Depois, as aves foram transportadas por via terrestre até o Refúgio de Vida Silvestre da Ararinha-azul, em Curaçá, na Bahia, onde serão reintroduzidas no seu habitat natural, a caatinga. Essas são as primeiras nascidas em cativeiro no Brasil e que finalmente poderão voar em liberdade na natureza.

Todas as ações para salvar a espécie fazem parte do Plano de ação nacional para conservação coordenado pelo ICMBio/Governo Federal. No início dos anos 2000, a ave foi considerada extinta da natureza. Foi necessária a reprodução em cativeiro para iniciar a reintrodução no seu habitat natural. As primeiras aves foram soltas em 2022 no Refúgio, de forma gradual, e são acompanhadas por meio de rastreadores.

Segundo Tariana Cruz, gerente Geral de Marketing da Azul, foram meses de planejamento para finalmente chegar esse momento único para a empresa. “É um orgulho participar de parte deste processo. Estamos emocionados e felizes de poder contribuir com esse projeto, que apoiamos desde 2020, por meio de ações como o avião Ararinha-azul, que é uma aeronave Embraer E2 com uma pintura especial em homenagem a espécie, feito pelo artista Luiz Pardal”, explica Tariana.

A complexa logística desta operação foi feita em parceria com a BlueSky, que é responsável pela criação e reintrodução das aves na natureza junto com a ONG Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP).

“Estamos extremamente gratos pelo apoio da Azul no programa de reintrodução da ararinha-azul. A companhia tem se dedicado a disseminar a importância da conservação da espécie única e, juntos, estamos dando mais um importante passo para levar a ararinha-azul de volta ao seu habitat natural”, afirma Ugo Vercillo, diretor da Bluesky.


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