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Expo Abla: entidades discutem futuro da locação e reforma tributária

As lideranças da indústria automotiva nacional se reúnem nos dias 27 e 28 de novembro, em São Paulo, para o Expo Abla, evento da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis. Durante o primeiro dia, o encontro promoveu um debate sobre a sinergia entre os setores e os possíveis impactos da reforma tributária no segmento de locação e automóveis.

Cadeia produtiva e sinergia com locadoras

Para Enilson Sales, presidente da Fenauto, a relação entre as locadoras e o mercado de veículos usados é essencial para a saúde de toda a cadeia produtiva. “A Fenauto fica na ponta da cadeia, porque é ela que recebe o terceiro estágio entre fabricação, primeira venda e segunda venda da locadora, para que os veículos sejam distribuídos ao consumidor final. Existe uma sinergia e uma interdependência entre os nossos setores, e estar junto de vocês nessa parceria faz com que nossos negócios cresçam”, destacou.

O diretor Executivo da Anfavea, Igor Calvet, por sua vez, ressaltou o papel das locadoras na aproximação entre montadoras e consumidores. “Um a cada quatro veículos emplacados no país vai para as locadoras. No ano passado foi um pouco mais, mas sempre variamos entre 20% e 25%. Vocês nos trazem as tendências de mercado, e isso nos dá um mapa de como o consumidor está enxergando o setor. Essa sinergia é fundamental para ambos os lados”, afirmou.

Ricardo Bastos, presidente da ABVE, reforçou a importância da conexão entre locadoras e veículos elétricos, destacando as perspectivas de crescimento no setor. “A partir do ano que vem, teremos a fabricação de veículos plug-in no Brasil. Quando há produção nacional, tudo se torna mais fácil. É um caminho natural e inevitável no mundo. Por isso, a ABVE trabalha também para contribuir com o mercado de locação”, explicou.

Reforma tributária em debate no Expo Abla

O impacto da reforma tributária também gerou discussões acaloradas. Calvet, da Anfavea, elogiou a simplificação proposta, mas apontou preocupações sobre o imposto seletivo. “Nosso produto não é danoso à saúde nem ao meio ambiente. Uma carga adicional pode impactar negativamente o setor, diminuindo o volume de vendas. Isso nos preocupa bastante”, afirmou.

Sales, da Fenauto, reforçou a importância de um debate aprofundado. “Se a indústria começar a sofrer e esses impactos gerarem uma retração, faltará veículo para as locadoras e para o consumidor final. É preciso cuidado com essas ideias, que podem gerar impactos enormes no setor”, alertou.

Já Bastos, da ABVE, destacou a luta contra o chamado “imposto do pecado”. “Consideramos um absurdo que os elétricos tenham sido incluídos no imposto seletivo. Estamos lutando contra isso. O ideal é que não participemos desse imposto”, concluiu.

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