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Quito reforça promoção no Brasil e aposta em natureza, cultura e Galápagos

Com foco em biodiversidade, turismo comunitário e conectividade, cidade equatoriana quer recuperar números pré-pandemia

Durante a WTM Latin America 2025, que acontece entre os dias 14 e 16 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo, Quito intensificou seus esforços para se consolidar como um destino estratégico para o mercado brasileiro. Representada por Rubén Lara, coordenador de Marketing do Quito Turismo, a capital do Equador apostou em ações de relacionamento com operadoras, imprensa e agências de viagens durante a feira, destacando atrativos culturais, naturais e sua posição como porta de entrada para as Ilhas Galápagos.

“Quito veio com uma oferta turística focada em cultura, história e natureza. Queremos mostrar que somos a porta de entrada para as Ilhas Galápagos, um atrativo que agrada muito ao turista brasileiro”, afirmou Lara. A cidade, que divide o estande do Equador com o Ministério do Turismo, busca fortalecer sua imagem e ampliar a visibilidade no Brasil, considerado um mercado com grande potencial.

Entre os destaques apresentados está a Reserva da Biosfera do Chocó Andino, reconhecida pela Unesco em 2018. A apenas uma hora e meia do centro da cidade, a área é rica em biodiversidade e oferece atividades como observação de aves e ecoturismo em contato com comunidades locais. “Um dos exemplos é Yunguilla, que passou de uma comunidade produtora de carvão para uma referência em turismo comunitário”, contou.

Apesar da ausência de voos diretos, Quito mantém boa conectividade com o Brasil por meio de companhias como Copa Airlines (via Panamá), Avianca (via Bogotá) e LATAM (via Lima). A cidade trabalha ativamente para recuperar o voo direto da Gol entre São Paulo e Quito. “Mesmo sem voo direto, não é uma distância tão grande para que o turista brasileiro possa desfrutar de Quito, das Galápagos e do restante do país”, completou.

Atualmente, o destino registra cerca de 9.800 visitantes brasileiros por ano, número abaixo dos mais de 11 mil recebidos antes da pandemia. A expectativa é que 2025 seja o ano da recuperação. “No ano passado não alcançamos os números de antes da pandemia, mas temos esperança de que 2025 seja mais produtivo, com mais empresas equatorianas participando de ações de marketing e feiras internacionais”, disse Lara.

Além da participação na WTM, Quito também tem investido em campanhas cooperadas com operadoras como Agaxtur, CVC, Norinter e Cativa. Workshops, roadshows e uma nova identidade visual da cidade fazem parte da estratégia para posicionar o destino entre os brasileiros. “Vamos lançar uma nova marca e realizar uma série de campanhas nos mercados prioritários. O Brasil, sem dúvida, está entre eles”, finalizou.

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