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Estudo da CNC aponta que reforma tributária pode ameaçar a economia

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou um estudo alarmante sobre o impacto potencial da reforma tributária, caso o texto do relator no Senado seja aprovado sem alterações. De acordo com a análise, um aumento hipotético de 1% na carga tributária sobre o consumo poderia resultar em uma queda de 0,213% na atividade econômica, com impactos particularmente severos no setor terciário.

Aumento de impostos: ameaça ao setor terciário

No contexto do setor terciário, a CNC alerta que essa majoração tributária poderia gerar uma redução de 0,49% no faturamento do turismo, 0,34% no varejo e 0,35% nos serviços. Esses números ilustram as possíveis consequências prejudiciais de um aumento na carga tributária sobre um setor já afetado por desafios contínuos.

Impacto no Desenvolvimento Econômico

Estudos econômicos convergem para a conclusão de que o aumento da carga tributária pode prejudicar o crescimento econômico. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, ressalta a importância da reforma para a simplificação tributária e a transparência nos benefícios fiscais setoriais, mas destaca a necessidade de evitar o aumento de impostos.

Brasil pode se tornar o país com maior IVA global

As estimativas da CNC coincidem com pesquisas de outras instituições, que indicam que o Brasil, após a reforma, poderá superar a Hungria e se tornar o país com o maior Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) global, com uma alíquota sem precedentes. Isso poderia prejudicar a competitividade das regiões nortistas do país na atração de investimentos.

Impacto nos Estados e no PIB

A reforma tributária também afetaria o Produto Interno Bruto (PIB) de cada estado brasileiro de maneira desigual, com perdas significativas nos estados do Norte e no Distrito Federal, independentemente do regime adotado. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indicam que estados como Rondônia, Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo enfrentariam quedas na renda e no PIB per capita após a implementação da reforma.

Soluções Propostas

Diante desse cenário preocupante, a CNC destaca a importância da “Emenda do Emprego”, que visa reduzir a tributação para empresas que mais geram empregos, independente do setor em que atuam. Além disso, a “Emenda do Simples Nacional” é defendida pela entidade, propondo que as empresas optantes por esse regime gerem créditos tributários para garantir sua competitividade.

Essas propostas buscam mitigar os impactos negativos da reforma tributária e garantir que a economia brasileira não seja prejudicada. Com as empresas do Simples Nacional sendo responsáveis por uma parte significativa dos empregos gerados no país, é fundamental adotar medidas que incentivem o crescimento e a geração de empregos, sem sobrecarregar o setor produtivo com mais impostos.

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