Mesmo diante dos desafios e problemas de contratação da hotelaria relacionados à variante Ômicron. Em janeiro, o setor hoteleiro dos Estados Unidos teve o ritmo mais forte de contratação desde o outono passado.
O setor de acomodação gerou 23 mil empregos no mês passado, após vários meses sem geração de empregos, informou o Bureau of Labor Statistics dos EUA na sexta-feira (11). A taxa de desemprego do setor está em 8%, superior à média nacional de 4%. No entando, a taxa está mais próxima desse número geral do que no início da pandemia, quando o desemprego no setor se aproximou de 50%.
O relatório geral de trabalho, que mostrou que os EUA criaram 467 mil empregos, superou as expectativas dos economistas. O número específico do hotel é uma boa notícia para uma indústria que tenta desesperadamente resolver uma crise de escassez de mão de obra antes da movimentada temporada de viagens de verão.
Os maiores índices de contratações em janeiro vieram do setor de lazer e hospitalidade, que incluem restaurantes. O setor adicionou 151 mil empregos, com 108 mil deles vinculados a bares e restaurantes.
Mas os cargos de lazer e hospitalidade ainda caíram cerca de 10%, ou 1,8 milhão menos empregos em relação aos níveis pré-pandemia. Encontrar maneiras de trazer esses trabalhadores de volta foi uma das principais preocupações na recente Cúpula de Investimentos em Hospedagem das Américas.
Só porque a indústria tem uma taxa de desemprego de 8% não significa que a maioria das vagas em hotéis está preenchida. Muitos analistas veem isso como um sinal de que a força de trabalho está desistindo de empregos no setor hoteleiro e buscando carreiras em outros setores.
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