A capital do estado do Amazonas é lar de vários pontos turísticos que valem a visita, como o Museu da Amazônia (Musa) e o Mercado Municipal Adolpho Lisboa. Além disso, abriga o maior porto flutuante do mundo. Outra parada imperdível é o imponente Teatro Amazonas. Fundado em 1896, o local chama atenção com sua cúpula de cerâmica esmaltada nas cores da bandeira do Brasil.

Depois de aproveitar o que o município tem de melhor, é possível se hospedar em hotéis em meio à mata, mas que não ficam longe da capital. Um bom exemplo é o Juma Amazon Lodge, em Autazes, a apenas três horas de distância de Manaus. Durante o percurso, os viajantes ainda têm a oportunidade de ver o famoso Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões.

Banhado pelo rio Juma, o ecolodge recebe os hóspedes em charmosos bangalôs construídos sobre palafitas na copa das árvores. Além de garantir vistas incríveis da fauna e da flora local, esse tipo de arquitetura é necessária por conta das épocas de cheia e seca na região.

A estação de cheia, que vai de março a agosto, é marcada pelo aumento do nível de água dos rios, que podem subir até 15 metros. Quem viaja durante esse período pode se planejar para conhecer os igapós (florestas inundadas). A época de seca (setembro e fevereiro) são os meses mais indicados para os fãs de pescaria e para observar animais como jacarés.

Juma Amazon Lodge

Juma Amazon Lodge
Juma Amazon Lodge. Foto: Divulgação

O hotel organiza atividades como tour de canoa a remo, passeio noturno, caminhadas na floresta e até visita a uma Sumaúma (maior espécie de árvore da floresta amazônica) de aproximadamente 100 anos.

A lista de atividades inclui ainda a possibilidade de escalar árvores para contemplar a floresta a partir de uma perspectiva diferenciada, observação de pássaros, interações com botos e roteiro ao Lago do Janauari, onde é possível almoçar e ver uma quantidade enorme de vitórias-régias. Além disso, os viajantes podem visitar a tribo Dessana, de língua Tucana, e a casa de um caboclo nativo, que compartilha conhecimentos sobre plantas medicinais e produção de farinha de mandioca.

Entre uma programação e outra, os hóspedes do ecolodge conseguem descansar no redário e visitar o museu da propriedade, que exibe informações sobre a cultura indígena. O restaurante é outro ponto que merece destaque, já que oferece receitas internacionais e pratos que levam ingredientes típicos da gastronomia local.


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