Completando três anos de operação, a Azul Conecta fez uma retrospectiva lembrando da evolução da companhia. O plano sempre foi ambicioso, ser a maior companhia aérea do Brasil e conectar os brasileiros com todas as cidades do país. A estratégia para realizar o sonho começou em janeiro de 2020, quando a Azul Linhas Aéreas anunciou a criação de sua subsidiária regional, a Azul Conecta. Cinco meses após o início da pandemia de covid, em 11 de agosto daquele ano, o sonho ganhou força e a necessidade de engrandecer a aviação regional se tornou realidade.
Hoje, três anos depois, a Azul Conecta tem muitos motivos para comemorar: aumentou o número de voos, de aviões e de destinos. Desde o surgimento, a companhia cresceu 81% em número de destinos atendidos e hoje viaja para mais de 80 cidades brasileiras, além de dispor de 27 aeronaves e realizar 70 voos diários entre cidades do interior, conectando também às capitais nacionais e, consequentemente, aos destinos internacionais. E tem mais, a companhia prevê um crescimento de 20% nos próximos anos.
“Sempre sonhamos em conectar os brasileiros com o Brasil, além de mostrar ao mundo a diversidade de belezas existentes aqui e estimular o potencial do desenvolvimento social e econômico por meio da aviação regional”, John Rodgerson, CEO da Azul.
A empresa tem outros serviços que a tornam diferenciada, como o fretamento de aeronaves para quem precisa contratar um voo particular. Os aviões estão prontos para atender a fretamentos personalizados, sejam grupos familiares, corporativos, turismos dos mais diversos e carga, que levam objetos aos mais remotos destinos brasileiros. Além disso, a companhia conta com os programas de manutenção aeronáutica e treinamento de pilotos com tecnologia de realidade virtual. Todos esses serviços são ofertados pelos 314 tripulantes da Azul Conecta. Desse total, 147 são pilotos, e os demais estão divididos entre técnicos de manutenção, áreas administrativas e de suporte da companhia.
“Algumas regiões do Brasil entendem mais a importância da aviação regional, como é o caso do norte do país. Moradores de estados como o Amazonas e o Pará, por exemplo, costumavam fazer trajetos de barco que duravam dias, mas com a chegada da empresa, passaram a visitar destinos em poucas horas. Isso é uma conquista enorme para o turismo nacional, as economias locais e, consequentemente e o mais importante, aos brasileiros. Nosso objetivo para o futuro é ampliar ainda mais os destinos atendidos e mostrar para todo o Brasil a importância do investimento na aviação regional”, afirma Flávio Costa, vice-presidente Técnico da Azul e presidente da Azul Conecta.
Do total de cidades atendidas pela companhia, mais de 50% delas têm menos de 100 mil habitantes. De acordo com dados do último IBGE, mais de dois terços das cidades brasileiras (69%) têm até 20 mil habitantes. Esses municípios concentram pouco mais de 15% da população (32 milhões de pessoas).
Diversidade da frota
Os clientes que optarem por voar com a Azul Conecta estarão a bordo de aeronaves Cessna Gran Caravan, um turboélice regional monomotor com capacidade para até nove assentos. “Os modelos utilizados pela Azul Conecta são extremamente seguros. Clientes podem ter receio de voar, mas até embarcar pela primeira vez e sentir a mágica acontecer. Utilizar uma aeronave como essa para viajar pelo Brasil é maravilhoso”, avalia Costa.
A frota da empresa conta com 27 unidades do modelo, sendo que três são exclusivamente cargueiros, que contribuem para a expansão da Azul Cargo Express, unidade de cargas da Azul que pode levar materiais a cidades que não são atendidas por voos regulares da empresa. Dentre os 24 modelos restantes, 10 são Cessna Grand Caravan EX, modelo de última geração. Todos, juntos, são responsáveis por voar em torno de 200 horas por mês, média de 6,4 horas por dia.
“O percurso realizado em baixa altitude, aliado ao visual deslumbrante nacional, tem se revelado um grande atrativo para os clientes”, complementa o executivo.
Digitalizar para crescer
Em junho deste ano, a companhia recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para transformar todos seus registros de manutenção em formato digital. A mudança foi autorizada no âmbito do Programa de Transformação Digital da Anac, em que a Agência auxilia operadores aéreos e empresas de manutenção na adoção de ferramentas eletrônicas e processos automatizados.
A digitalização promove, por exemplo, a redução de custos e facilita o registro e o compartilhamento de informações. Também garante que os procedimentos de manutenção sejam realizados conforme o que está previsto em manuais, reduz erros de preenchimento e orienta a gestão da frota sobre uma eventual indisponibilidade da aeronave. Enfim, oferece economia para a empresa e segurança para a aviação.
“A Azul Conecta é um polo de inovação e tecnologia, e ter a Anac ao nosso lado, na obtenção deste processo e certificação, é muito gratificante. Estar alinhada com as melhores práticas da aviação comercial mundial está no DNA de nossa empresa e no da Anac, órgão que trabalha diariamente para promover uma aviação mais tecnológica e segura no Brasil”, reforça Flávio.
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