A hotelaria da Região Metropolitana de Campinas (RMC) interior de São Paulo, fechou setembro com 61,94% de taxa de ocupação média. O indíce é superior ao registrado no mesmo mês do ano passado (59,55%) e é o segundo melhor para o ano de 2023. Outros dois indicadores – diária média e RevPar – também tiveram aumento no mês passado. Os números são da pesquisa mensal realizada pelo Campinas e Região Convention & Visitors Bureau (CRC&VB).

Para Douglas Marcondes, diretor de Hotelaria do CRC&VB, a ocupação de setembro, já esperada, vem comprovar a importância dos eventos corporativos, culturais, educacionais e shows musicais, não só para a rede hoteleira, como outros inúmeros setores da economia que giram no entorno do turismo, reverberando de forma positiva, o impacto econômico na RMC. “Por essa razão, é importante pensarmos em políticas para atração de mais shows e eventos, de forma a dinamizar destinos que atraem pessoas, viajantes e turistas, permitindo o desenvolvimento sustentável e consciente”, defende.

De acordo com os números fornecidos pelos hotéis, o segmento econômico fechou setembro com taxa de 67,54% de ocupação, acima dos 65,07% de agosto. Já a categoria Midscale (intermediária), teve 56,33% de ocupação (contra 54,40% do mês anterior). A ocupação média só foi superada em março (62,15%).

A valor da diária média também mostrou forte elevação em setembro, pela lei da oferta e demanda, atingindo R$ 399,78 (melhor valor do ano), enquanto a taxa que mede a capacidade de investimento, o chamado RevPar, atingiu R$ 204,75. Já a taxa média anual de ocupação, acumula alta em todos os segmentos, fechando setembro em 62,19%, acima dos 61,89% de agosto.

Vanderlei Costa, presidente do CRC&VB, diz que a expectativa da entidade é de que a ocupação se mantenha em elevação nos próximos meses. “Nossa região, embora não tenha como forte a vocação para o turismo de passeio, não podemos nos esquecer que ela é forte no turismo de negócios, sendo o 5º destino mais procurado pelas empresas no Brasil, devido à sua infraestrutura e a presença de mais de 500 multinacionais no eixo que vai de Jundiai a Ribeirão Preto”, complementa.