A Vitrine do Polo de Ecoturismo de São Paulo já é realidade e começou a operar nesta terça-feira (23), no Mercado Municipal de Pinheiros. A iniciativa é da Coordenadoria de Desenvolvimento Sustentável (CCDS) da Secretaria Municipal de Relações Internacionais, em parceria com a Secretaria Executiva de Segurança Alimentar, Nutrição e Abastecimento, responsável pelos mercados e feiras da cidade, além da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo. Também é uma parceria da Associação de Produtores Rurais de Parelheiros e Região (Aprupar).

O projeto tem como objetivo a promoção e comercialização dos produtos do território e terá duração de 90 dias. Os visitantes terão acesso à exposição, degustação e comercialização de produtos artesanais produzidos pelos agricultores locais. Com a instalação do espaço, a prefeitura também espera fomentar o ecoturismo e desenvolver a agricultura familiar, sustentável e orgânica na região.

Segundo Ivanilton Pereira, o Dodô, assessor técnico de Desenvolvimento Sustentável da CCDS, e que trabalhou diretamente na concepção do espaço, o local reúne um mix de produtos e serviços com foco na promoção da economia circular. “Gera emprego e renda a pequenos empreendedores e fortalece o crescimento de uma outra modalidade de turismo na capital, com uma pegada de desenvolvimento sustentável – compromisso do Plano de Metas da Gestão Ricardo Nunes”.

Além de Dodô, também estiveram presentes à inauguração o secretário-executivo de Segurança Alimentar, Nutrição e Abastecimento, Carlos Fernandes; representantes da Subprefeitura de Parelheiros e do Congetur (Conselho de Turismo do Polo); associações atuantes no território, como Sebrae e Adesampa; SPTuris, responsável pela execução das operações, entre outras autoridades.

O Polo de Ecoturismo de São Paulo é um território extenso, que ocupa cerca de 28% da área do município. Além de sítios com produção orgânica, a região conta com diversos empreendedores que produzem geleias, cachaças, licores e antepastos, feitos com produtos típicos da Mata Atlântica; frutas desidratadas; meliprodutos; bordados, artesanato e arte ecológica sustentável; cosméticos naturais (sem testes em animais); produtos orgânicos certificados; funghi e derivados; legumes e verduras orgânicas; PANCs (plantas alimentícias não convencionais); compostos orgânicos, entre outros itens, todos feitos artesanalmente, na região mais ecológica da cidade.