Quando o assunto são os feriadões, o ano de 2024 tem frustrado a vida das pessoas que amam essa sequência de dias de folga para, entre outras coisas, fazer uma viagem. Poucos são os feriados prolongados nacionais que caem em dias úteis. Por isso, uma boa alternativa tem sido viagens mais curtas, como as bate-volta, em destinos que estejam mais próximos de onde moram, podendo, literalmente, ir e voltar no mesmo dia. Há, também, o pit-stop, onde o viajante escolhe por incluir uma parada no meio do roteiro em outra cidade antes de chegar ao destino.

Seja qual for a escolha, é possível fazer tudo em um fim de semana, por exemplo. A dica da wemobi, plataforma de viagens rodoviárias, no caso do bate-volta em feriadões, é optar por destinos próximos da origem, cerca de 3 ou 4 horas de viagem, no máximo, e levar pouca ou quase nenhuma bagagem. Já no pit-stop é fundamental que a escolha do destino intermediário esteja no caminho da cidade fim, pois aqui a estratégia é ganhar tempo. A ideia da bagagem também é muito válida. E, para ambas, a escolha por um meio de locomoção onde seja possível relaxar, é fundamental para chegar ao destino cheio de gás – o ônibus cai como uma luva.

Confira abaixo alguns exemplos de bate-voltas e pit-stops que são possíveis e acessíveis de fazer.

Brasília (DF) x Alto Paraíso (GO)

Alto Paraíso está a apenas 240km da Capital Federal. A cidade também é conhecida por ser uma das portas de entrada do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, que engloba oito municípios do interior de Goiás e é de visita obrigatória para os amantes do ecoturismo. Cânions, cachoeiras e quedas d’água fazem parte das atrações espalhadas ao longo dos mais de 240 mil hectares. Apesar da distância entre a origem e o destino serem curtas, a recomendação é ir com um pouco mais de tempo, pelo menos um fim de semana inteiro com direito a hospedagem, só assim será possível conhecer as principais atrações. Isso porque a quantidade é tão grande que sempre fica faltando algo a ser explorado. Mas a dica é passar pelo Poço Encantado, além das cachoeiras São Bento, Almécegas I e II, do Segredo e a Anjos e Arcanjos. Optar pelo ônibus para se deslocar entre as duas cidades é a melhor escolha. Ao chegar lá, o visitante pode escolher por outros meios de transporte para ir de uma atração a outra.

Curitiba (PR) x Joinville (SC)

A dica aqui cruza fronteira de estados, mas a viagem não é tão longa quanto aparenta e dá pra fazer nos feriadões. Apenas 130 km separam a capital do Paraná da maior cidade de Santa Catarina. Joinville une a aparência de cidade grande com um ar de interior. A programação turística é mais concentrada na região central, que é inclusive onde fica o principal refúgio natural do município, repleto de verde, ar puro, lagos e animais, em uma área preservada de 17 mil metros quadrados de Mata Atlântica. Ao lado dele fica o Mirante de Joinville, no alto do Morro da Boa Vista. O percurso de dois quilômetros pode ser feito a pé ou de ônibus público. Do alto, é possível observar grande parte da cidade, em especial a região central. As cervejarias também são um belo atrativo da maior cidade catarinense, muitas delas oferecem um tour no interior de suas fábricas, mostrando como são produzidas. Alguns exemplos são a Bierval, Gutbrau, Opa Bier, Monte Crista e a Rhein Bier. As visitas guiadas duram, em média, 1 hora e 30 minutos, e o visitante ainda pode degustar direto dos tanques gigantes.

São Paulo (SP) x Guarujá (SP) – com possibilidade de pit-stop em Santos (SP)

Guarujá é um dos locais preferidos para se visitar quando o assunto é um belo banho de mar. Apesar de estarmos no outono, as temperaturas estão longe dos índices mais baixos, especialmente na cidade conhecida como a “Pérola do Atlântico”. O apelido vem graças às suas belíssimas praias e exuberantes belezas naturais. Dos mirantes da Campina e das Galhetas, é possível ter uma visão privilegiada de toda orla, além de entrar em contato com muito verde e lindas paisagens para as melhores fotos. A dica de pit-stop é Santos, que apesar de contar com suas praias como um atrativo, vai muito além disso. Seu centro histórico é a oportunidade de conhecer um pouco mais da história do Brasil, destaque para os museus do Café e o do que leva o nome do Rei do Futebol, Pelé. Uma passada no Orquidário Municipal é uma bela pedida para quem busca estar em contato com a natureza e animais da fauna e da flora. A parada em Santos é perfeita pois se a opção for fazer a viagem de ônibus, os desembarques vindos de São Paulo acontecem prioritariamente na Rodoviária, que fica a apenas alguns passos do centro histórico. A chegada ao Guarujá é feita com facilidade, por meio de barcas que saem tanto da região do centro histórico quanto da Ponta da Praia.

Rio de Janeiro (RJ) x Cabo Frio (RJ) – com possibilidade de pit-stop em Arraial do Cabo (RJ)

Ainda seguindo a linha de praias, diferentemente de São Paulo, no Rio de Janeiro é o que não falta. Mas o que leva muitos fluminenses a saírem de sua cidade com direção aos municípios da Região dos Lagos é exatamente a fuga da agitação que a Cidade Maravilhosa possui. É claro que no verão, por exemplo, os municípios dos Lagos são muito visitados e eles ficam lotados, mas nesse período de outono a demanda diminui um pouco. Dica para quem não gosta muito da badalação, mas ainda assim quer aproveitar dias de sol. Uma ida a Cabo Frio, com um pit-stop em Arraial do Cabo é um roteiro perfeito para ficar diante de algumas das mais belas praias do Brasil. A ideia de ter como fim Cabo Frio é em razão da estrutura. É a maior cidade da Região dos Lagos e a mais desenvolvida. Caso a escolha seja por pegar ao menos um dia de hospedagem, lá é o lugar. Além disso, Cabo Frio fica bem no centro dos municípios da região, tornando uma tarefa mais fácil visitar também Búzios, que fica cerca de 30km ao norte, enquanto Arraial a apenas 20km ao sul. Passeios de barco e mergulhos são uma boa, mas vá preparado para enfrentar a água sempre gelada das cidades da região.