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Apesar de registrar US$ 150 bi, cruzeiros representam 2% do mercado global

São Paulo (SP) – Adrian Ursilli, diretor geral da MSC e presidente do Conselho da Clia Brasil, marcou presença no seminário “Atratividade no turismo nacional e internacional: vantagens e oportunidades”, promovido pelo Lide Turismo nesta sexta-feira (30). Durante seu discurso, o executivo lembrou a evolução da indústria de cruzeiros e destacou a transformação do segmento ao longo dos anos.

“A indústria de cruzeiros é fascinante e complexa. Inicialmente, os cruzeiros eram simplesmente um meio de transporte, mas com o tempo evoluíram para oferecer hospedagem, entretenimento, gastronomia e diversas formas de lazer”, explicou. “Desde as grandes navegações do século XIX, quando os passageiros precisavam de entretenimento durante longas travessias, até a definição moderna dos cruzeiros marítimos na década de 1960, a indústria evoluiu significativamente”, afirmou Ursilli.

O diretor também forneceu uma visão geral do mercado global. “Em 2023, aproximadamente 31 milhões de passageiros embarcaram em cruzeiros, gerando um impacto econômico superior a US$ 150 bilhões. Esta indústria requer grandes volumes de alimentos, produtos de limpeza, combustíveis e mão de obra, tanto a bordo quanto em terra”, detalhou.

Apesar desse impacto, os cruzeiros representam apenas 2% do turismo global, indicando um grande potencial de crescimento. “O mercado norte-americano lidera, seguido pela Europa e Ásia-Pacífico. O Brasil ainda está atrás, mas há um enorme potencial para crescimento”, observou.

Sobre a operação da MSC no Brasil, Ursilli mencionou as características da frota e a estratégia de mercado. “A MSC oferece uma gama de produtos, desde cruzeiros contemporâneos com 22 navios em nossa frota até cruzeiros de luxo com a marca Explora Journeys, lançada recentemente. Buscamos democratizar o turismo, oferecendo desde acomodações simples até opções de alto luxo”, detalhou.

Ele também abordou o crescimento e os desafios da indústria de cruzeiros no Brasil. “Há 20 anos, a temporada de cruzeiros no Brasil contava com 140 mil hóspedes e navios menores. Em 2011/12, alcançamos 800 mil hóspedes com 20 navios. No entanto, enfrentamos gargalos significativos devido à infraestrutura precária e à insegurança jurídica”, afirmou. “A pandemia paralisou a indústria, mas estamos em processo de recuperação. Na temporada 2023/24, tivemos nove navios operando e atingimos 844 mil hóspedes. Para a temporada 2024/25, a previsão é de 861 mil hóspedes”, acrescentou.

Ursilli concluiu seu discurso ressaltando o potencial do mercado brasileiro e o compromisso da MSC com o crescimento do setor. “O Brasil tem uma enorme oportunidade de se tornar um destino principal para cruzeiros. Precisamos continuar a trabalhar juntos para superar desafios e expandir a indústria, trazendo mais investimentos e criando mais empregos. A MSC está comprometida em contribuir para o crescimento do setor e para a economia do país”, concluiu.

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