A experiência do viajante corporativo tem se tornado um fator essencial na gestão de viagens das empresas. No Lacte 20, evento promovido pela Alagev, especialistas do setor discutiram como um programa estruturado pode melhorar o bem-estar dos colaboradores, otimizar processos e até mesmo ajudar na atração de talentos. O painel contou com a participação de Aurília Carvalho, da Camed, Claudia Cordeiro, do Grupo Ser Educacional, Janaina Medeiros, do Grupo Elopar, Juliana Costa, da Lemontech, e Thaís Meirelles, da XP Inc.
Para Janaina Medeiros, do Grupo Elopar, entender as prioridades dos viajantes é fundamental para um programa eficaz. “Temos que ter em mente o que os viajantes valorizam”, afirmou, citando aspectos como flexibilidade para stopovers, personalização no atendimento, agilidade no cumprimento de prazos, suporte eficiente e clareza nas políticas de viagens. Além disso, destacou a importância de um equilíbrio entre vida pessoal e profissional. “Seu funcionário tem liberdade de negar uma viagem a trabalho?”, provocou, reforçando que o bem-estar do colaborador deve ser uma prioridade.
Juliana Costa, diretora da Lemontech, enfatizou que a experiência do viajante é reflexo de políticas internas bem definidas e de ferramentas que facilitem o processo. “Não adianta negociar hotéis e companhias e não divulgarmos para os funcionários”, alertou. Segundo ela, um programa de viagens bem estruturado não só melhora a experiência do colaborador como também pode ser um diferencial para atrair talentos. “Hoje, muitas empresas utilizam isso como atrativo em entrevistas de emprego. Políticas transparentes fazem diferença na retenção de bons profissionais.”
Já Aurília Carvalho, gestora de viagens da Camed, destacou no Lacte 20 que as necessidades dos viajantes estão em constante mudança e que é fundamental uma melhoria contínua na gestão. “Será que nós, gestores, estamos prontos para atender a essas necessidades?”, questionou. Para ela, um programa eficiente deve oferecer diretrizes claras, sem margem para interpretações ambíguas, garantindo uma experiência positiva e alinhada às expectativas da empresa. “Ao propor uma boa experiência para o viajante, a empresa consegue reter talentos e obter sucesso tanto para o colaborador quanto para seus próprios projetos”, concluiu.
O painel reforçou que investir na experiência do viajante vai além do conforto; trata-se de um fator estratégico para o sucesso corporativo. Equilibrar bem-estar, eficiência e transparência é um caminho para garantir não apenas viagens produtivas, mas também colaboradores mais engajados e satisfeitos.
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