O transporte de power banks, os populares carregadores portáteis, passou a seguir regras mais rigorosas em voos internacionais. Estados Unidos, União Europeia e países asiáticos, como Filipinas e Coreia do Sul, estabeleceram diretrizes específicas sobre o uso e transporte do equipamento, com foco na segurança dos passageiros e tripulantes.
As novas regras determinam que esses dispositivos só podem ser transportados na bagagem de mão, e nunca nas malas despachadas. A justificativa está no risco de superaquecimento das baterias de íons de lítio, que podem gerar faíscas e causar incêndios, especialmente em áreas de difícil acesso, como o porão da aeronave.
Na União Europeia, a Agência Europeia para a Segurança da Aviação reforçou que as baterias portáteis devem estar protegidas individualmente, para evitar curtos-circuitos, e não podem ser recarregadas a bordo. Nos Estados Unidos, a Administração de Segurança nos Transportes (TSA) emitiu alerta semelhante, proibindo o transporte dos dispositivos nas malas despachadas.
As Filipinas adotaram uma das posturas mais rígidas, proibindo completamente o transporte de baterias extras com capacidade acima de 160 watts-hora, mesmo na cabine. A Coreia do Sul também reforçou seus protocolos após um incêndio ocorrido em um voo da Air Busan, limitando o número e o tipo de baterias que podem ser embarcadas.
A maioria das companhias aéreas na Ásia já segue diretrizes similares, e exige que os power banks sejam transportados somente na bagagem de mão.
Além das atualizações relacionadas às baterias portáteis, normas tradicionais de segurança seguem em vigor para o transporte de bagagem de mão. Ainda não é permitido levar líquidos em volumes superiores a 100 ml, assim como objetos inflamáveis, explosivos, armas e cigarros eletrônicos.