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Lacte17: profissional do futuro quer autonomia e flexibilidade

Apesar da pandemia da covid-19 ter, de fato, estabelecido um novo parâmetro profissional, a transformação percorre um caminho extenso. A ideia de fincar raízes em um mesmo emprego ou função por mais de dez anos deixou de ser atraente aos olhos do profissional contemporâneo. No futuro, a valorização está na autonomia das decisões e flexibilidade aliada aos benefícios. A grife, agora, é estar bem nos contextos financeiro e mental.

Em painel apresentado durante o segundo dia de Lacte17, nesta quarta-feira (9), Rodrigo Cézar, membro do Conselho da Alagev, e Eduardo Murad, CEO da 3Sixty, a discussão ficou em torno do que se espera do profissional do futuro.

Mais que isso, os executivos ressaltaram que, entre os atributos mais importantes do mercado de trabalho atual e para os próximos anos, a confiança no empregado é um ativo importante.

“Não temos mais tempo para, a cada etapa nas tomadas de decisões, passar por uma série de processos. Mais que aplicar bons esquemas e planejamentos, o conceito de otimização de tempo está diretamenta atrelado à confiança depositada no profissional. Fica mais fácil realizar funções e cumprir tarefas assim”, explicou Murad.

A ação mais liberal e independente, em efeito cascata ou dominó, melhora o engajamento de equipes e da própria empresa. Essa conexão de prática e resultado foi colocada por Cézar para explicar o que se espera do profissional no futuro.

“Hoje em dia, falar de habilidades traz a necessidade de relacionar o número de empregados engajados da companhia. Sendo assim, o chamado ‘brilho no olho’, ou seja, a vontade de fazer acontecer, acima de qualquer estratégia, ainda é extremamente importante”, citou.

O que esperar

A conclusão, ainda na fala do executivo da Alagev, é de que a ideia de plano de carreira já não passa mais na cabeça dos atuais profissionais. O mapa de experiências, conforme complemente Murad, é o grande foco da massa trabalhadora.

“A opção por obter o máximo de experiências possíveis está ligada ao que as empresas precisam oferecer atualmente. Os candidatos escolhem a dedo as oportunidades que lhes cabem e, mais que reconhecimento ou nome, esperam um ambiente de agregação e troca”, afirmou Murad.

“Os líderes precisam desenvolver inteligência emocional para acompanhar esse desenvolvimento dos profissionais do futuro. A noção de ‘logoff’ não existe com os atuais modelos, isso é fato. Contudo, é preciso priorizar a saúde mental em vista da constância exigida do mercado de trabalho”, finalizou Cézar.

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