A Carolina do Norte tem uma aposta clara para atrair a atenção dos operadores do Brasil neste ano: a oferta de ski e de atividades de natureza. O destino no Sul dos Estados Unidos tem as montanhas mais altas ao Leste do rio Mississippi, com opções de resorts de neve menos populosos, que chamaram a atenção de compradores brasileiros.

Os resorts do estado costumam abrir para temporada de ski a partir de novembro, quando ainda há a presença de neve densa nas montanhas que dispõem propriedades como o Sugar Mountain Ski,  Beech Mountain Ski, Appalachian Ski Mountain, Cataloochee Ski Area, Wolf Ridge Ski Resort, entre outros.

Assim como a maioria dos estados americanos, a Carolina do Norte segue movimentada com o impulso do turismo doméstico, porém a investida no mercado internacional irá se fortalecer neste ano, principalmente no mercado brasileiro, com a retomada dos voos em Raileigh e Charlotte, duas das principais cidades da região.

Vista aérea do Appalachian Ski Mountain, na Carolina do Norte (Foto - Visit North Carolina)

Vista aérea do Appalachian Ski Mountain, na Carolina do Norte (Foto – Visit North Carolina)

Hoje, os maiores mercados do estado são Canadá, Reino Unido e Alemanha. Contudo, a promoção da Carolina do Norte quer aproveitar o momento em que os testes para embarque em voos aos Estados Unidos deixarem de ser obrigatórios, na expectativa de aumentar o fluxo de viajantes de fora ainda em 2022.

“Encontrei alguns compradores brasileiros durante o IPW 2022 que pareciam interessados ​​em nossa região serrana. Nosso esqui é um pouco mais fácil para iniciantes, mas você ainda pode alugar todo o equipamento no local. Também é fácil pegar um voo curto da Flórida para o estado”, ressaltou Heidi Walters, diretora de Relações com Parceiros e Indústria do Visit North Carolina.

“Estamos muito empolgados com os mercados sul-americanos e as conexões com o Sul dos EUA. A Carolina do Norte é um ótimo estado para atividades ao ar livre, tendo muitas aventuras leves em todo o estado, das montanhas ao litoral. É difícil superar a beleza natural do estado, pois a promovemos há gerações”, continuou.

“Antes da fusão American Airlines/US Airways, tínhamos dois voos para o Brasil. Esperamos aumentar a demanda e recuperá-los”, concluiu Heidi.


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