A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) esteve, nesta quarta-feira (25), no Ministério de Portos e Aeroportos (MPA) para apresentar ao ministro Márcio França a agenda do setor aéreo em 2023. O presidente da Abear, Eduardo Sanovicz, destacou que a associação mantém diálogo constante com a pasta e que ao longo do ano novos encontros terão atualização do cenário e o debate de medidas necessárias para o desenvolvimento da aviação comercial brasileira.

O encontro institucional contou com a participação do diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Noman, do assessor de aeroportos do MPA, George Christian Bezerra, e do diretor de relações externas da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata), Marcelo Pedroso. Pela Abear, participaram também a diretora de Relações Institucionais, Jurema Monteiro, o assessor de Relações Institucionais, Renato Rabelo e a gerente de Comunicação Karen Bonfim.

“Nosso trabalho está apenas começando e faremos nossa parte para apoiar todo o setor em agendas importantes, como em um novo modelo para fortalecer a aviação regional. É importante que as companhias aéreas e associações saibam desmistificar alguns pontos da aviação para que a sociedade e o governo possam compreender o que é mais importante a ser enfrentado”, ressaltou o ministro.

Agenda 2023 foca em crescimento sustentável e estímulo à demanda

O presidente da Abear apresentou durante a reunião um histórico dos últimos 20 anos do setor aéreo e o impacto de políticas públicas que trouxeram um maior número de passageiros para o transporte aéreo, como a liberdade tarifária. Para 2023, Sanovicz destacou a importância de se discutir o impacto do preço do combustível de aviação, que corresponde a 40% dos custos das empresas e chegou a aumentar 121% desde 2019.

“O ministro Márcio França terá todo o nosso apoio para a condução das políticas públicas para o setor aéreo. Ao apresentar os temas mais relevantes para as companhias aéreas, levamos ao governo informações para demonstrar o difícil cenário após a pandemia e a agenda que precisamos enfrentar para  voltar a crescer, retomar as condições de custos mais baixos e poder de compra da população e das empresas que já vivemos no início da década passada, para um aumento expressivo de passageiros a bordo”, afirma Sanovicz.


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