Sempre quis ser jornalista. Quando criança, eu fazia meus jornaizinhos, adorava escrever e dizia para todos que essa era a profissão que eu iria seguir. A ideia de que, um dia, eu faria reportagens e textos para outras pessoas lerem fazia meus olhos brilharem.

Mas, não sei dizer exatamente o por quê, na hora de prestar o vestibular escolhi Turismo – e passei. Optei por seguir esse caminho por ter sido aceita em uma faculdade pública. Fiz o curso, gostei, trabalhei na área em dois hotéis como recepcionista. Foi legal, eu gostava do trabalho dinâmico, de conhecer pessoas de diversas partes do Brasil e do mundo. Porém, aquela vontade de cursar Jornalismo permanecia e decidi, então, ir em frente com essa ideia.

No curso de Jornalismo percebi que, realmente, essa era a carreira que eu queria seguir. Mas eu também havia sido contagiada pelo Turismo e, desde o início, quis juntar minhas duas profissões. Demorou um pouco, mas no último ano de faculdade, consegui um estágio no núcleo de Turismo em uma editora. Fiquei tão feliz!

Mas minha alegria durou pouco: cerca de dois meses depois, a editora extinguiu o núcleo e comecei a escrever sobre Educação. Essa nova editoria me levou a conseguir trabalhar para um grande jornal de São Paulo como freelancer, o que não deixou de ser bom.

Desde então, trabalhei em outros lugares, que não vou detalhar para esse texto não ficar parecendo minha biografia do LinkedIn. Apenas destaco que fui estagiária de alguns veículos em Portugal (sim, tive que adaptar minha maneira de escrever) e morar e trabalhar em Lisboa foi uma experiência muito boa. Sempre gostei de conhecer novas culturas e esta foi uma oportunidade ótima para que isso acontecesse.

Em meados de 2015, decidi começar um blog sobre viagens, voltado ao consumidor final, o Guia Aleatório de Turismo (R.I.P.). Com ele, pude conhecer novos destinos, voltar a alguns que eu já tinha visitado e tirar muitas fotos no melhor estilo instagrammer. Com a chegada da pandemia, acabei deixando de lado meu projeto. Uma pena!

Agora, consegui realizar um sonho: ser editora-chefe do Brasilturis. Começo essa jornada com muita vontade de crescer com esse jornal que é referência no mercado e, espero, que possamos nos encontrar aqui muitas outras vezes. Até breve!