A Scenic, que inaugurou o Scenic Eclipse 2 nesta quinta-feira (13) – que partiu do porto de Lisboa, em Portugal -, está com objetivo ambicioso para 2023: crescer em 50%. Com o portfólio ampliado, esta é uma meta plausível, sobretudo com a reação do mercado após a pandemia e, por isso, o crescimento já é notório, conforme afirma Flavio Policarpo, diretor regional de Vendas da empresa, representada pela Velle Representações.

“É um desafio, mas vamos entrar com as ações certas e isso faz com que esta meta seja possível. As pessoas querem viajar, porque parece que os viajantes voltaram querendo produtos diferentes. Nunca tivemos tantos agentes de viagens procurando a gente querendo aprender e estar por dentro das informações dos nossos produtos”, comenta o diretor.

O executivo ainda afirma que, apesar de ser um cruzeiro, aposta-se em um conceito diferenciado, focado mais na experiência do cliente nos destinos. “É desmitificar essa ideia de que a experiência é aproveitar cassino, toboágua e boate a bordo. Faz parte. No entanto, o formato de navio pequeno e de iate que para mais próximo dos centros das cidades e portos menores permite que os viajantes vivenciem de forma mais intensa e imersiva”, comenta.

Novo Eclipse

O recém-inaugurado Scenic Eclipse 2, conforme aponta Policarpo, permite que a empresa amplie o portfólio não só produto, mas de destinos atendidos pela empresa. Com a nova embarcação, a empresa oferece aos clientes a oportunidade de conhecer destinos como Japão, Polinésia, Indonésia e Austrália.

Com essa ampliação nos destinos atendidos, o mercado também expande. “Austrália é um mercado que atendemos bastante, mas também permite que consigamos oferecer experiências em locais mais distantes e muita gente quer ter a experiência única e com produtos e a empresa que eles já conhecem”, complementa.

Mercado brasileiro

O Brasil, como o mercado da América Latina mais antigo a ser trabalhado pela Scenic, é o país mais consolidado da região e se une a outros importantes países, como Chile, México e Argentina. Mesmo assim, o diretor afirma que se trata de uma composição com muita oportunidade de crescimento.

“Estamos cada vez mais trazendo países para trabalhar com a gente e o Brasil é o mais desenvolvido. As pessoas conhecem mais a empresa e as viagens, mas queremos trabalhar cada vez mais próximo do trade. Queremos ajudar o mercado a conhecer mais os nossos produtos. Por isso, além de famtours e treinamentos, vamos ter participação em programas de TV e em mídias sociais. Esta é uma forma de instigar e começar a trabalhar também com o público final, que é uma coisa que a gente não estava fazendo”, conclui o profissional.