O etanol brasileiro emite até 90% menos dióxido de carbono (CO2) do que a gasolina, segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). Diante disso e de seu compromisso com a sustentabilidade, a Movida tem aderido ao biocombustível em suas operações. Atualmente, o etanol é utilizado em 87% dos abastecimentos internos da companhia, que tem incentivado os consumidores a fazerem o mesmo, a favor da transição para uma economia de baixo carbono.

No segmento Rent-a-Car (RAC), modalidade tradicional de locação por diária, 47,89% das distâncias percorridas em 2022 utilizaram o combustível de origem vegetal, segundo pesquisa realizada com os clientes. O índice é superior à média nacional, já que a participação do etanol hidratado, disponível nas bombas de abastecimento, no chamado Ciclo Otto (frota de veículos de passeio e cargas leves) foi de 20,16% no acumulado do ano passado, conforme apurado pela Unica com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP).

Em 2022, a Movida notou um aumento de mais de 250 mil quilômetros sendo percorridos com etanol na comparação com o ano anterior. No RAC, que teve aumento da quilometragem rodada, o crescimento no uso do biocombustível foi de três pontos percentuais, saindo de 43% em 2021 para 46% em 2022. A comprovação de que esse percurso foi rodado com etanol ao invés de gasolina traz uma diferença nos inventários de mais de 38 mil toneladas de CO2e.

“Incentivar o uso do etanol é uma das medidas que adotamos para reduzir a intensidade das nossas emissões e a adesão crescente mostra que cada vez mais clientes têm assumido esse compromisso conosco. Além de ser menos poluente em relação à gasolina, o etanol brasileiro também é mais ecoeficiente do que o importado, extraído do milho, e uma alternativa viável para quem ainda não tem acesso aos carros elétricos – que, inclusive, são outra solução de mobilidade sustentável oferecida pela Movida”, explica Pedro Telles, gerente de Sustentabilidade da companhia.

O impacto positivo do etanol brasileiro na mitigação das emissões é ilustrado por dados do setor. Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), o uso do biocombustível impediu a emissão de aproximadamente 600 milhões de toneladas de CO2 no país nos últimos 17 anos – impacto positivo que pode ser ampliado no curto, médio e longo prazo.

Além disso, o CO2 gerado pela queima do etanol é biogênico. Ou seja, é compensado pelo cultivo da própria cana-de-açúcar, que sequestra esse mesmo componente da atmosfera por meio da fotossíntese, processo pelo qual as plantas produzem a energia necessária para seu desenvolvimento.

Fora contribuir para reduzir o avanço das mudanças climáticas, abastecer com etanol ajuda a preservar a saúde de pessoas acometidas por doenças respiratórias e a movimentar um setor que emprega mais de 2,3 milhões de trabalhadores, relacionados à cadeia produtiva da cana-de-açúcar.


Leia também: LOCADORAS AMPLIAM COMPRAS DE VEÍCULOS HÍBRIDOS E ELÉTRICOS