2ª Confetur revela tendências do setor de eventos

A parte “Internacional” do nome da Conferência Internacional de Turismo (Confetur) não é por acaso. O segundo dia da 2ª edição do evento, que acontece nos dias 30 e 31 de outubro, no Sheraton São Paulo WTC, abriu com a palestra “Tendências do Turismo Global: indústrias, feiras e mercados”. Na ocasião, Rika Jean- François, líder de Responsabilidade Social da ITB Berlim, apresentou suas perspectivas sobre o setor de eventos corporativos no cenário global, entre outros dados.

“Eventos corporativos são extremamente importantes, em especial nessa era digital, pois o relacionamento presencial com pares da indústria é insubstituível”, afirma Rika. “Quanto mais tecnologias utilizamos para reduzir o contato presencial com clientes, como inteligências artificiais e protocolos de atendimento automatizados, mais precioso se torna o contato presencial.

“Há sempre a possibilidade de encontrar novos parceiros, visto que durante eventos as pessoas estão dispostas a ouvir e interessadas na oportunidade de fazer conexões”, explica Rika. “As feiras e convenções são essenciais para expandir seu alcance regional e internacional, além de te manter em evidência e em relevância”, acrescenta a executiva.

Em seguida, Rika apresentou algumas das tendências para o setor de eventos, em especial o fato de que hoje se trata muito mais de facilitar conversas do que apresentar produtos. “Além disso, eventos híbridos são necessários para acolher pessoas distantes ou que não conseguem comparecer. Dito isso, a otimização técnica e o uso de tecnologias e internet é imprescindível para garantir melhor relação valor-tempo aos participantes”, aponta a executiva durante o painel da Confetur.

Grandes convenções também podem ficar no passado, dando espaço para eventos menores, mais pessoas e engajantes, segundo Rika. “Há ainda a possibilidade de organizar eventos mais flexíveis e criativos na forma de conectar as pessoas e apresentar conteúdo. A personalização, que é uma tendência em todo o setor turístico, também é fundamental, visto que garante melhor eficiência na conexão com o cliente”, complementa.

Por fim, Rika dá destaque para a necessidade de um olhar sustentável para o setor. “Os impactos das mudanças climáticas são reais e a sustentabilidade acabou se tornando um grande fator de decisão de clientes e do trade como um todo. Para mitigar os impactos, é imprescindível a conexão próxima com o trade, a cidade-sede, a comunidade local e os fornecedores, se não será apenas greenwashing. Não é algo mais opcional, mas obrigatório”, finaliza.

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