Em um esforço contínuo para fortalecer o ecossistema aeroespacial nacional, a Boeing Research & Technology (BR&T) Brasil, dedicada ao desenvolvimento tecnológico, celebra a obtenção de suas duas primeiras patentes desenvolvidas por pesquisadores brasileiros, recentemente concedidas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

José Fregnani, gerente Técnico da BR&T Brasil, destaca o foco dessas patentes na eficiência das operações de voo, especificamente na otimização da subida vertical de voo por meio do Sistema de Gerenciamento de Voo. Isso resulta em uma redução no consumo de combustível e, consequentemente, na diminuição das emissões de CO2 durante as operações aéreas.

Detalhes das patentes:

  1. A primeira patente refere-se à implementação de um algoritmo de subida contínua de cruzeiro no Sistema de Gerenciamento de Voo (FMS), permitindo o rastreamento da altitude de subida ideal. Esta inovação tem o potencial de proporcionar uma economia de combustível entre 1% e 3%.
  2. A segunda patente está relacionada ao movimento do centro de gravidade devido ao cálculo do consumo de combustível no arrasto da aeronave, permitindo um ajuste mais preciso pelos sistemas de gerenciamento e planejamento de voo.

Eduardo Carrillo de Albornoz-Braojos, diretor da BR&T Brasil, destaca que estas patentes representam avanços significativos no trabalho de pesquisa e desenvolvimento realizado pela Boeing no Brasil.

Ao longo de 2023, a Boeing reforçou seus investimentos estratégicos no Brasil, inaugurando o Centro de Engenharia e Tecnologia em São José dos Campos, formalizando acordos de cooperação tecnológica e estendendo parcerias com instituições de ensino e pesquisa. Landon Loomis, Presidente para América Latina e Caribe e Vice-Presidente de Políticas Globais da Boeing, enfatiza a importância desses investimentos e o compromisso da empresa em enfrentar desafios globais na indústria aeroespacial.

“Nossos investimentos no Brasil são amplos e refletem o fato de que a Boeing considera o país um parceiro estratégico para solucionar alguns dos maiores desafios da indústria aeroespacial do mundo”, afirma Loomis. “Ao expandir nossa colaboração com o Brasil, o país também poderá desempenhar um papel ainda mais relevante no atendimento à demanda global por aviões nos próximos 20 anos, que estimamos ser de US$ 8 trilhões.”