A crise de segurança em curso no Equador, desencadeada por motins em prisões e conflitos em várias cidades, está causando um impacto significativo no setor turístico. Operadores turísticos e empresas de cruzeiros que atuam na região estão sendo forçados a alterar seus planos e reforçar medidas de segurança diante do ambiente tenso.

A Lindblad Expeditions, reconhecendo a falta de clareza em relação ao acesso a voos e agindo com extrema cautela, cancelou suas próximas viagens às Galápagos em 12 e 13 de janeiro a bordo do National Geographic Endeavour II e National Geographic Islander II. Ambos os navios continuam suas expedições ativas nas Galápagos, enquanto a empresa trabalha para garantir a segurança e o conforto dos passageiros afetados pelos cancelamentos.

O Royal Caribbean Group, responsável pelas operações de cruzeiros nas Galápagos por meio de suas subsidiárias Celebrity e Silversea, está monitorando de perto a evolução da situação. Qualquer alteração necessária será comunicada diretamente aos hóspedes afetados, assegurou um porta-voz.

Já a Silversea tomou a decisão de cancelar uma escala no Equador programada para o Silver Nova, que atualmente está em uma viagem de 71 dias pela América do Sul. A empresa está ajustando suas rotas em resposta aos eventos no país.

Intrepid e G Adventures, que oferecem viagens exploratórias tanto nas Galápagos quanto no continente equatoriano, emitiram alertas de viagem em seus sites. Ambas as empresas estão monitorando de perto a situação, mantendo suas operações com precauções adicionais.

Apesar do estado de emergência de 60 dias e das medidas de toque de recolher introduzidas por conta dos conflitos no Equador, os aeroportos permanecem abertos. Visitantes que viajam de e para esses locais estão isentos do toque de recolher, mas devem apresentar identificação e detalhes de reserva de voo aos funcionários.