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Crescimento e sustentabilidade em foco

As operadoras de Turismo desempenham um papel crucial no mercado de lazer, sendo fundamentais para a evolução e sustentabilidade do setor. Segundo Marina Figueiredo, presidente executiva da Braztoa, as agências e operadoras crescem cada vez mais e reforçam seu valor dentro do setor. Com um olhar para o futuro, a Braztoa mira os próximos 15 anos, trabalhando para manter sua relevância e importância para os associados e para o setor como um todo.

Marina destaca que o crescimento e a evolução do setor precisam ocorrer de forma responsável e sustentável. O anuário da Braztoa 2023 traz dados positivos sobre o primeiro semestre do ano, apesar dos desafios enfrentados, como a alta do câmbio e conflitos internacionais.

“Embora o setor internacional tenha mostrado um crescimento tímido, ele ainda registrou o melhor resultado desde 2010, mostrando a resiliência das operadoras mesmo diante de adversidades”, revela a presidente executiva da Braztoa.

As operadoras têm se mostrado essenciais na adaptação dos pacotes de viagem às necessidades dos clientes. Com a alta do dólar, por exemplo, elas ajustam detalhes como a troca de hotéis e a duração das viagens para adequar os custos ao orçamento dos viajantes.

Esse papel consultivo e de suporte é algo que se tornou ainda mais evidente após a pandemia, quando muitos viajantes passaram a ver as operadoras não apenas como vendedoras de pacotes, mas como curadoras de experiências.

“Hoje, os viajantes buscam experiências completas e personalizadas, valorizando o papel das operadoras em proporcionar segurança e suporte durante toda a jornada. Imprevistos podem acontecer, como problemas com voos ou eventos naturais, e ter uma operadora de confiança faz toda a diferença para lidar com essas situaçõe”, enfatiza Marina.

O anuário da Braztoa também mostra que as operadoras de lazer foram as que se recuperaram mais rapidamente da pandemia, demonstrando sua importância estratégica para destinos e fornecedores.

35ª Convenção Braztoa

A 35ª edição da Convenção Braztoa, que será realizada em Chubut, é um exemplo de como destinos menos conhecidos buscam o apoio das operadoras para se desenvolver e se tornar mais acessíveis ao mercado brasileiro.

A escolha de Chubut como sede da convenção está alinhada com a busca por destinos menos conhecidos e explorados. “A Argentina é um dos principais destinos para os brasileiros, com Buenos Aires sempre em destaque. No entanto, os clientes buscam novidades. A Patagônia oferece uma beleza natural única e acesso aéreo fácil, mas é pouco conhecida. Desbravar essa região e trazer novos produtos para o mercado é uma oportunidade de sermos pioneiros”, explica a representante.

Chubut se diferencia por sua diversidade, que vai desde praias até montanhas, com diferentes altitudes e tipos de glaciares. A cultura do vinho também é forte na região, algo que não se vê em outros destinos patagônicos como Ushuaia. “É um destino completo, tanto na parte natural quanto cultural. A convenção foi estrategicamente marcada para o início de outubro para capturar o final da temporada de neve e o início do festival das tulipas, proporcionando um panorama geral dos principais atrativos da região”, ressalta Marina.

A expectativa para a participação na convenção deste ano é alta, especialmente por ser a segunda edição internacional. “O apelo de um destino novo, aliado à comemoração dos 35 anos da Braztoa, cria um ambiente propício para oportunidades de negócios. A proximidade com a FIT, a maior feira de turismo da América Latina, também foi um fator estratégico”, afirma Marina.

A organização da convenção contou com um apoio entusiástico por parte do governo local e da Inprotur, a agência de promoção turística da Argentina. “Desde o primeiro momento, eles abraçaram a ideia e facilitaram as negociações. Há uma empolgação mútua para que o evento seja um sucesso”, comemora.

Neste ano, a convenção será separada do Prêmio de Sustentabilidade, que acontecerá durante o Festuris, previsto para ocorrer em novembro, como apoio devido às circunstâncias climáticas recentes na região. “Foi uma decisão acertada, permitindo focar na convenção e explorar novos destinos internacionais”, conclui.

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