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Viagens corporativas de ônibus ao Rio triplica com show de Lady Gaga

Assim como aconteceu com a Madonna no ano passado, desde que Lady Gaga confirmou o show gratuito para o dia 3 de maio no Rio de Janeiro (RJ), o país inteiro viu o preço de passagens subir e as hospedagens esgotarem na cidade. Enquanto os fãs da artista estão empenhados em chegar ao destino carioca, os viajantes a trabalho com compromissos corporativos na cidade também se planejaram, conforme mostra um levantamento de viagens corporativas feito pela Voll.

Para não precisar evitar o Rio de Janeiro, importante destino corporativo do país, os viajantes a trabalho optaram por se deslocar via transporte rodoviário. O volume de vendas de passagens de ônibus subiu 270% na semana da apresentação, em comparação com o mesmo período de 2024.

Esse aumento pode ter relação direta com a busca por meios de transporte de custo médio menor aos das passagens aéreas.“Se no ano passado as compras de passagens aéreas e rodoviárias por parte dos turistas corporativos reduziram 61%, para este ano, eles não quiseram adiar seus compromissos e se planejaram para ter alternativas mais viáveis financeiramente, uma vez que o preço médio da passagem aérea para o destino registrou aumento de 20% no período”, afirma Luiz Moura, cofundador da Voll e conselheiro de turismo da FecomercioSP.

Para o especialista, a oferta de voos também interfere no cenário. “Como as opções de voos, em especial para o aeroporto de Santos Dumont, que teve sua capacidade operacional reduzida desde o ano passado, o aumento na compra de passagens rodoviárias pode significar o remanejo criativo feito pelos viajantes corporativos que ainda precisam realizar viagens para a capital carioca”, diz Moura.

Além disso, ele explica que “em semanas de feriado, é comum vermos uma mudança na dinâmica das viagens corporativas, em que os profissionais estendem a viagem para curtir a cidade, ainda mais uma com tantas atrações turísticas como o Rio de Janeiro, de modo que aconteçam as reuniões de negócios e participações de eventos a trabalho e, depois eles fiquem para o fim de semana ou feriado”, salienta o cofundador.

Essa prática é conhecida como Bleisure, expressão que une os termos Business (negócios) e o Leisure (lazer). No caso, algumas empresas até fomentam que os colaboradores estendam a viagem, tanto para que possam curtir as paisagens e os pontos turísticos quanto para aumentar o network.

Vale dizer que os voos da Azul para o Rio superam 90% de ocupação no fim de semana de Lady Gaga.

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Matheus Alves
Matheus Alves
Repórter - E-mail: matheus@brasilturis.com.br

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