por Leandro Pimenta, CEO da tg.mob, formado em Comunicação Social e com MBA em Gestão de Negócios e pós-graduando em ESG na FIA Business School
Falar sobre inclusão no Turismo é falar sobre respeito, acesso e segurança. Viajar é um direito e um desejo universal, mas nem todas as pessoas conseguem vivenciar essa experiência com liberdade e dignidade. Ainda há barreiras físicas, sociais, culturais e emocionais que limitam o acesso de muitos ao que o Turismo tem de mais valioso: a possibilidade de se conectar com o mundo e com outras formas de viver, estar e sentir.
Quando falamos de inclusão, pensamos em pessoas com deficiência, idosos, famílias com crianças, recortes de classe social e raça. E, especialmente neste mês do Orgulho LGBTQIAPN+, precisamos olhar com atenção para as questões de diversidade sexual e de gênero.
A verdade é que ainda há viajantes que escolhem destinos com base na segurança de poder ser quem são. Em um mundo cada vez mais plural, ainda há pessoas que evitam demonstrações de afeto, que têm medo de sofrer discriminação em um passeio, numa viagem, restaurante ou hotel.
Isso não pode ser ignorado. O Turismo precisa ser um espaço de acolhimento real, onde a diversidade não apenas seja aceita, mas celebrada. Isso passa por formação, representatividade, políticas públicas claras e, acima de tudo, por escuta e respeito.
Incluir não pode se limitar a apenas permitir a presença. É garantir que todas as pessoas se sintam respeitadas e pertencentes. Da recepção ao check-out, da experiência à memória. Só assim o Turismo cumpre sua função mais bonita: transformar vidas.