A consolidadora Aerticket chegou ao Brasil. Aberta neste mês em modelo soft-opening, a empresa é conhecida e atuante na Europa, sendo fundada na Alemanha em 1988. Porém, além do Velho Continente, um dos seus maiores mercados atualmente são os Estados Unidos. Em ambos, a oferta e o maior diferencial da empresa se destacam: a venda de passagens de trens e ônibus, além de bilhetes aéreos de low-costs europeias.

À frente das operações no Brasil da Aerticket está Rui Alves, ex-Gapnet e Flytour, que assumiu o negócio em março após hiato de quase dois anos, quando deixou a função de diretor do Grupo Flytour. O executivo, afirmou que visa trabalhar o nicho de combinação de modais de transporte e que existe demanda a ser suprida.

“Hoje na Europa muitos trechos de até 300 quilômetros de distância não oferecem voos e a demanda tem sido revertida para trens e ônibus. No Brasil já temos a oferta local de transporte de ônibus, mas dentro de um ano queremos oferecer opções que combinem os modais de transporte nos Estados Unidos e Europa, como já é feito no nosso sistema no exterior”, disse Rui Alves.

As dificuldades da Aerticket

Dentre as maiores dificuldades que a empresa pode encontrar no Brasil estão os “vilões” recentes como a oferta aérea ainda em baixa e a falta de mão de obra qualificada. Porém, Alves mantém o otimismo para os próximos anos e projeta crescimento com base no nicho que pretende explorar.

“Projetamos um desenvolvimento conservador, levando em conta que é um mercado que passa por um momento difícil para todos por conta da dificuldade de vender, mas estamos cumprindo as metas estabelecidas e devemos ter um volume razoável nos próximos dois anos”, ressaltou.

Contatos Aerticket:

A consolidação em 2019 frente 2022

Segundo Rui Alves, a Aerticket chega ao Brasil no momento em que o mercado reconhece a importância do consolidador para os negócios. De acordo com o executivo, o profissional prestou assistência para agentes e operadores no momento de maior necessidade da pandemia, quando as remarcações estavam “estourando” com o auge da pandemia.

“O papel do consolidador em si não é só intermediário, mas de prestar um serviço essencial. Pela experiência dele em lidar com as companhias, principalmente na pandemia que houve um caos de atendimento, ele foi um parceiro de grande valor por resolver os problemas para os agentes e trazer valor para o negócio”, salientou.

Alves também reforçou que o modelo de negócios de consolidação não passou por grandes alterações com a pandemia e que sua experiência e da equipe da Aerticket podem fazer a diferença.


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