A Delta anunciou receita operacional de US$ 8,2 bilhões para o primeiro trimestre de 2022, recuperando cerca de 79% dos níveis em 2019. Com 83% da capacidade restaurada, a companhia com hub em Atlanta já enxerga melhora na demanda, mas ainda busca solidez nos números.

Em comunicado oficial, Ed Bastian, CEO da Delta, citou a recuperação da lucratividade dos negócios após recrudescimento da variante Ômicron. Ao todo, a margem operacional ajustada ficou em quase 10%, número considerado positivo pelo executivo.

“À medida em que a preferência por nossa marca e a força da demanda crescem, estamos nos recuperando com sucesso em relação aos preços mais altos do combustível, impulsionando nossa perspectiva de uma margem operacional ajustada para entre 12% e 14% e com um forte fluxo de caixa livre no segundo trimestre deste ano”, complementa.

Ao todo, a Delta investiu aproximadamente US$ 1,6 bilhão, principalmente, em compras e modificações de aeronaves, Foram gerados também US$ 1,8 bilhão em fluxo de caixa operacional e US$ 197 milhões em fluxo de caixa livre.

Ajustada pelos custos principalmente da venda de refinarias a terceiros, a despesa operacional total de US$ 9 bilhões diminuiu US$ 400 milhões, ou 4%, no trimestre encerrado em março frente primeiro trimestre de 2019.

No mais, o prejuízo operacional ajustado da aérea chegou a US$ 793 milhões, com valor por ação em US$ 1,23 para o primeiro trimestre deste ano.

No fim do primeiro trimestre, a empresa tinha US$ 12,8 bilhões em liquidez, incluindo caixa e equivalentes de caixa, investimentos de curto prazo e linhas de crédito rotativo não utilizadas.