O isolamento da Rússia em meio à invasão da Ucrânia, iniciada na última semana, está longe de diminuir. A desaprovação da guerra pela maioria dos líderes mundiais desaguou em sanções e, por efeito cascata, também impactou no turismo.

Com aéreas de 36 países impedidas de voarem ao país, a Aeroflot também informou a suspensão das frequências aos EUA. A medida é encarada como respostas às proibições de voos impostas por Reino Unido, União Europeia e Canadá.

“De acordo com as normas do direito internacional, em resposta à proibição dos Estados europeus de voos de aeronaves civis operados por companhias aéreas russas e/ou registrados na Rússia, os voos de companhias aéreas de 36 países foram restringidos”, afirma a Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia.

Entre os países da lista, estão Reino Unido, Alemanha, Áustria, Grécia, Dinamarca, França, Irlanda, Espanha, Itália, Canadá, Holanda, Polônia, Noruega, Portugal, Finlândia e República Tcheca. As companhias destes países podem voar à Rússia somente com permissão especial, segundo o governo de Vladimir Putin.

EUA e Rússia

O fechamento do espaço aéreo canadense para companhias russas levou a Aeroflot a anunciar, na segunda-feira (28), a paralisação dos voos transatlânticos. De acordo com o presidente Joe Biden, a entrada de aeronaves do país também está proibída.

A mudança interrompe o serviço da Aeroflot de Moscou a Miami, Los Angeles, Nova York (JFK) e Washington (Dulles). Além disso, frequências para Cancún (México), Punta Cana (República Dominicana), Havana e Veradero (Cuba) também estão suspensas.