A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) destaca que o preço do querosene de aviação (QAV) registrou aumento de 137,8% em maio, em relação ao mesmo mês de 2019, variação muito superior à alta do bilhete aéreo (22%) na mesma comparação, conforme divulgou na última quarta-feira (21) a Agência Nacional de Aviação (Anac).

É importante também destacar que o QAV representa mais de um terço dos custos das companhias aéreas e que o seu valor chega a ser 40% superior ao da média global. O preço do combustível é influenciado pela precificação da Petrobras, que cobra em dólares um insumo cujo nível de produção nacional é superior a 90%.

Em 2021, o país produziu 93% (ou 4,1 bilhões do consumo total de 4,4 bilhões de metros cúbicos) do QAV consumido e importou apenas 7%, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Além disso, o Brasil é o único país do mundo que tem um tributo regional sobre o QAV, o ICMS.


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