A Air Europa e a Asociación Iberoamericana de Dislexia y Familia (DISFAM) firmaram neste mês de outubro um acordo de colaboração para garantir a acessibilidade de pessoas com dislexia e outras dificuldades de aprendizagem durante a reserva dos voos. A iniciativa vai facilitar diversos processos com a companhia, incluindo a compra e troca de passagens, e para quem possui o passaporte DEA (Dificuldades Específicas de Aprendizagem), na região da América Latina, fique isento de multas em casos de cometimento de erros durante o ato de compras. O acordo inclui o Brasil na lista de países beneficiados.
De acordo com a Air Europa, a parceria surgiu após a verificação dos problemas que as pessoas com dificuldades de aprendizagem enfrentavam durante a realização das reservas. Entre as falhas mais frequentes, que os faziam ter que trocar as passagens ou até os impediam de viajar, estão: erros ortográficos em nomes e sobrenomes, seleção de trajetos invertidos e colocação de datas incorretas de viagens.
Com o acordo, as pessoas que apresentam esse tipo de dificuldade, e possuem o passaporte DEA, poderão acionar o call center da Air Europa em qualquer momento antes dos voos para solicitar as modificações sem nenhuma penalização.
“Buscamos constantemente investir nos serviços que assegurem a acessibilidade para todos os passageiros. Além dessa parceria com a DISFAM, para beneficiar usuários com dislexia e demais dificuldades de aprendizagem, oferecemos cardápios especiais para quem possui restrições alimentares, assistência à mobilidade para os que necessitam de cadeiras de rodas e assistência cognitiva e sensorial às pessoas que precisam”, destaca o diretor-geral da Air Europa no Brasil, Gonzalo Romero.
O presidente da DISFAM e secretário-geral da Federação Espanhola de Dislexia (Fedis), Iñaki Muñoz, agradeceu a Air Europa pela disposição e compromisso com os passageiros que possuem dificuldades de aprendizagem. “O protocolo estabelecido pela companhia para corrigir os erros comuns dos indivíduos com dislexia é uma grande notícia para o nosso coletivo e demonstra a sensibilidade e a preocupação da marca com esse tipo de causa, que há anos lutamos”, sustenta Muñoz.
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