A Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo iniciou, nesta sexta-feira (11), a participação na Feira Internacional de Turismo do Paraguai (FitPar). Após dois anos sem ocorrer devido à pandemia, o evento em Assunção retornou ao calendário e servirá de ponte para a Embratur e seus 14 coexpositores realizarem negócios e alianças com o trade internacional, sobretudo o sul-americano. A programação aconteceu até sábado (12).

A tradicional feira reuniu importantes empresas relacionadas ao turismo, agências e operadoras do Paraguai e de outros países. De acordo com o presidente da Embratur, Silvio Nascimento, trata-se de uma “grande oportunidade de reforçar os destinos do Brasil como melhor opção de viagem para os vizinhos”.

Devido ao Brasil ser um destino fortemente consolidado no mercado paraguaio – o país foi o quarto maior emissor de turistas para o Brasil em 2020 (122.981) -, a estratégia adotada pela Embratur na feira foi de reforçar os principais destinos, com prioridade no segmento de sol e praia, mas também diversificar a prateleira, agregando os segmentos de natureza e cultura.

Os nichos que foram trabalhados com prioridade são: resorts/all inclusive, casamento, lua-de-mel, esportes, turismo de experiência, eventos (culturais, esportivos, artísticos, etc), nos mais diversos destinos. Além disso, a Embratur ressaltou a campanha publicitária “¡Ven a vivir el calor de Brasil!”, que será lançada nesta semana na Argentina, Chile, Paraguai, Colômbia, Peru e Panamá.

Brasil-Paraguai

Responsáveis por colocar o Paraguai como o quarto maior emissor de turistas para o Brasil em 2020, os turistas paraguaios registraram gasto médio de US$ 71,92 (negócios) e US$ 52,88 (lazer) em solo brasileiro. Segundo o Ministério do Turismo (2019), a motivação de 72,1% dos paraguaios que visitam o Brasil é o segmento de sol e praia, 14% para natureza, ecoturismo e aventura, além da cultura com 9,9%.

Até outubro de 2022, os dois países se conectavam por 12 voos semanais, com a rota Assunção-São Paulo. O número já é bem próximo ao cenário antes da pandemia, quando os países contavam com 15 voos semanais.


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