O NYC & Company, órgão oficial de marketing e convenções para os cinco distritos de Nova York, anunciou que a recuperação econômica da cidade continuou firme e forte em 2022, com 56,4 milhões de viajantes chegando à Big Apple até o final do ano passado, um aumento de 71,4% em relação a 2021.

A metrópole recebeu 47,4 milhões de visitantes domésticos e 8,9 milhões de visitantes internacionais – o número de turistas estrangeiros, por exemplo, mais do que triplicou em relação a 2021. Nessa seara, o Brasil foi um dos destaques, ocupando a quarta posição entre os viajantes internacionais: foram 520 mil brasileiros na Big Apple em 2022.

A marca de 56,4 milhões de viajantes representa 85% dos níveis recordes de visitação da cidade, alcançados em 2019, e Nova York continua no caminho para atrair 61,7 milhões de visitantes em 2023. O ritmo da retomada do turismo ajuda a alimentar a recuperação econômica local, apoiando aproximadamente 410 mil empregos no setor de lazer e hospitalidade e trazendo mais de US$ 40 bilhões em gastos diretos de visitantes ou US$ 60 bilhões, aproximadamente, em impacto econômico total no ano. 

“Nova York não está voltando – nós já voltamos”, afirmou o prefeito Eric Adams. “Depois de ser o lugar do país mais atingido durante o auge da pandemia de Covid-19, quase 57 milhões de viajantes visitaram a maior cidade do mundo em 2022, e isso porque a cada dia mostramos mais energia criativa e sucesso.

Graças à indústria do turismo em expansão, nossa cidade continua a ser um motor econômico vital que apoia a recuperação geral do país, respondendo por 410 mil empregos para os nova-iorquinos e US$ 60 bilhões em impacto econômico nos cinco distritos. Mal podemos esperar para receber ainda mais visitantes em 2023, e tenho uma mensagem para todos eles: gastem dinheiro aqui!”. 

“A economia nova-iorquina continua a crescer com o turismo próspero, conforme os viajantes nacionais e internacionais buscam a magia da Big Apple”, disse a vice-prefeita de Desenvolvimento Econômico e da Força de Trabalho, Maria Torres-Springer. “Continuar a fazer de Nova York um destino imperdível para trabalho ou lazer e apoiar o turismo local é fundamental para trazer os empregos de volta aos níveis pré-pandêmicos”. 

“A cidade de Nova York sempre provou ser resiliente e temos todos os motivos para permanecer otimistas em relação ao turismo”, comentou o presidente e CEO do NYC & Company, Fred Dixon.

“Com US$ 40 bilhões em gastos diretos e um aumento de 71,4% na visitação, Nova York, como destino, demonstrou claramente que seu ritmo de recuperação está entre os mais fortes do país e que os padrões normais de visitação estão voltando”. 

“O vigor da economia de Nova York tem sido historicamente impulsionado por um forte setor de turismo, que agora responde por 9% dos empregos da cidade e apoia milhares de empresas em todos os distritos”, disse o presidente do Conselho do NYC & Company e vice-presidente executivo da Shubert Organization, Charles Flateman.

“Nos próximos anos, os investimentos contínuos em transporte, hotéis, artes, atrações e outros setores correlatos garantirão o crescimento da cidade, reafirmando Nova York como um destino privilegiado para viagens de negócios e lazer”. 

Vários fatores contribuíram para a recuperação do turismo na metrópole: ao longo de 2022, a Big Apple viu um retorno constante de visitantes em seus cinco distritos, com a atividade de viagens começando a retornar aos padrões pré-pandêmicos.

A demanda por hotéis seguiu forte e foi sustentada por um aumento constante nas viagens de negócios realizadas no meio da semana. O segmento de reuniões e convenções aumentou em toda a cidade, com o Javits Center registrando um aumento de 15% de agosto a dezembro de 2022 em relação ao mesmo período de 2021.

Além disso, a retomada das rotas aéreas, a continuidade dos investimentos em infraestrutura durante a pandemia e a adição de novas ofertas de turismo, programas e grandes eventos foi fundamental para atrair os visitantes de volta à cidade e incentivar os gastos. A receita tributária gerada pelo consumo dos turistas economizou para cada família da cidade de Nova York aproximadamente US$ 2 mil em 2022. 

O desempenho da hotelaria cresceu ao longo de 2022 e estima-se que o setor atingiu quase 32 milhões de diárias vendidas, apenas 20% abaixo dos níveis recordes de 2019. Nova York está novamente entre os 25 principais mercados dos Estados Unidos e foi a cidade com o melhor desempenho hoteleiro no país em novembro e dezembro de 2022.

Na semana encerrada em 10 de dezembro, a demanda hoteleira recuperou 96% em relação a 2019, com mais de 800 mil diárias vendidas. A ocupação dos hotéis foi superior a 90% e a tarifa média diária foi superior a US$ 400, o que se traduz em uma recuperação de 124% das tarifas de 2019. 

Os empregos relacionados ao turismo e hospitalidade em hotéis, restaurantes, lojas, museus, teatros, transporte e atrações em todos os distritos também tiveram uma melhora constante, com um crescimento de aproximadamente 13%, mas ainda abaixo dos níveis pré-pandêmicos.

Em outubro de 2022, havia mais de 410 mil pessoas empregadas no setor de lazer e hotelaria, representando 9% de todos os postos de trabalho na cidade. O segmento hoteleiro, mais especificamente, também registrou um aumento na força de trabalho, chegando a 37.300 pessoas empregadas até outubro de 2022, de acordo com o Bureau of Labor Statistics. 

Nova York continua sendo o maior ponto de entrada para os Estados Unidos e um dos principais destinos para viajantes internacionais. O movimento de turistas estrangeiros, que representa quase metade dos gastos dos visitantes, se recuperou em 2022, com as chegadas triplicando em comparação a 2021 e alcançando quase 9 milhões de viajantes.

As visitas da Europa Ocidental foram significativamente retomadas no ano passado, depois que as restrições de viagem foram removidas no final de 2021. O número de viagens da América do Sul melhorou, do Brasil e da Colômbia em particular. Em 2022, os cinco maiores mercados internacionais da cidade de Nova York foram Reino Unido (754 mil), Canadá (656 mil), França (607 mil), Brasil (520 mil) e Espanha (413 mil). 

O investimento contínuo nos cinco distritos nova-iorquinos apoiará o crescimento prolongado do turismo. Esses projetos incluem melhorias multibilionárias nos aeroportos LaGuardia, Newark-Liberty e John F. Kennedy; o novo Moynihan Train Hall; e o Javits Center ampliado para receber reuniões de negócios e convenções. Mais de 11 mil quartos de hotel serão adicionados ao inventário da cidade nos próximos três anos e mais atrações, museus e passeios, entre outras novidades, continuam a ser lançadas em toda a cidade.

A Big Apple também se beneficiará de grandes eventos nos próximos anos, incluindo a celebração do 50º aniversário do nascimento do hip-hop, a partir deste ano de 2023, e a realização da Copa do Mundo da FIFA, em 2026. 


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