O Ministério do Turismo (MTur) divulgou, nesta terça-feira (11), os resultados da pesquisa “Turismo Acessível: Mapeamento do Perfil do Turista com Deficiência”, realizada pela Pasta em parceria com a Unesco. A iniciativa tem o objetivo de traçar o perfil destes turistas e os seus hábitos de viagem, além de analisar a influência da acessibilidade na escolha do destino e atratio turístico.

O levantamento revelou que o turista com deficiência visual é o que mais viaja sozinho, enquanto os grupos com deficiência física, intelectual e mobilidade reduzida possuem alta incidência de viagens acompanhadas. Além disso, o grupo de pessoas com deficiência intelectual, mental ou com transtorno do espectro autista são os que tem a maior porcentagem de sempre viajar acompanhados.

O mapeamentos também mostrou a necessidade da acessibilidade atitudinal (atitudes ou comportamentos de uma pessoa ao se comunicar com uma pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida) no setor turístico, sendo esse fator considerado de maior relevância para todos os tipos de turistas na hora de fazer uma viagem. Quando questionados se deixariam de visitar um atrativo turístico por ausência de acessibilidade atitudinal, os turistas indicaram que sim

Os respondentes ainda destacaram a importância de se ter informações adequadas e precisas sobre a acessibilidade do lugar de acordo com o tipo de deficiência.

Foto destaque: Freepik


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